LEMBRANÇAS

Era inverno e fazia muito frio, um frio danado, soprava um vento antecipado de Agosto, e tudo isto, eu não sei se por fora, ou dentro de minh’alma.

Já era noite quando um anjo veio te buscar, levando de nós, aquela silhueta humana e carinhosa, que se trajava sempre com terno cor preta, chapéu combinando com as cores do terno e sua bengala que me lembrava “Charles Chaplin", que ao final dos tempos passou a ser sua companheira na locomoção.

Não tivemos tempo de dizer adeus um para o outro, porque a morte já havia tecido o nosso incondicional destino de sempre nos levar; e não foi diferente naquela noite inesperada e invernosa; e assim foi para nós muito triste e muito duro de vivenciar.

Hoje passado tempos, posso dizer muito obrigado por tudo, pela educação, pela firmeza, pela vivencia, pelos castigos e pela luz que aluminou nossos caminhos.

Enfim, obrigado também por esta saudade imensa que sua falta faz.

P ode descansar em paz

A os braços do Autor da Vida

I mportantíssimo e precioso demais em nossas vidas.

Adeus.

Marcelo poeta
Enviado por Marcelo poeta em 11/08/2013
Reeditado em 16/02/2019
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