MEU PAI FAZ 100 ANOS
Exatamente em 2 de agosto de 1913 meu pai, Russini Agostino, nasceu, viveu até 2003 - um pouco antes de completar 90. Eu poderia aqui, nessa pequena homenagem, escrever que ele foi um excelente pai, que foi trabalhador, honesto e que soube conduzir sua família, porém isso é típico de um líder de família com boa estrutura aqui no Brasil.
O que mais admirei em meu pai foi sua capacidade de criar harmonia entre as pessoas, entre seus irmãos, entre os filhos, entre os parentes, entre seus colegas de trabalho. Ele tinha iniciativa e estava sempre pronto a ajudar pessoas. Em certas ocasiões, eu confesso, tive ciúmes dele. Talvez por egoísmo eu não quisesse dividir a atenção dele com outras pessoas.
Quando criança fui muito amigo dele, na juventude nem tanto, mas depois de maduro eu aprendi a admirá-lo e lhe dar razão em tudo o que ele tentou transmitir a vida inteira. Aprendi seus conceitos de civilidade, de caráter, de honra, e de ser humano acolhendo a quem necessitava. Sinto falta dele em muitos momentos, principalmente, nesse momento.
Esteja ele onde estiver, presto essa pequena homenagem, muito pequena mesmo perto do que ele foi em sua existência. Ele deixou marcas positivas por aqui. Terei sempre orgulho de ter ele como Pai.