Ser escritor

Há muito me procuro e não encontro,

Vivo em cada conto, em cada fantasia.

Fecho os olhos e me vejo,

Lá estou em mundo que nunca fui,

Deixando meu legado,

Um eu entremeado nos rabiscos traçados,

Nas letras marcadas, na linguagem ofertada,

Delineando o real, Até mesmo o ilusório

Na ousadia de compor prosas e versos

Mesmo que eu tente,

Não consigo ser eu mesma sem criar,

Sem transcrever meu pensamento,

E descrever o que minha alma diz,

Este é o privilégio do escritor,

Como poeta falar a língua dos anjos

Soprar aos ouvidos notas poéticas,

Fazer brotar sorriso e reviver amores.

Tete Crispim
Enviado por Tete Crispim em 25/07/2013
Código do texto: T4404420
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