DE OITO A CENTO E VINTE...

DE OITO A CENTO E VINTE...

(Homenagem à Dominguinhos)

O padrinho tinha certeza e por isso deu o "tom"

O discípulo era bem jovem, queria seguir em frente,

Deus com certeza sabia, esta mistura seria, seria tudo de bom.

Foi aí que começou, o padrinho entregou uma sanfona de presente.

O discípulo era pequeno, mas foi crescendo nos "baixos",

A sanfoninha de 8 passou a 48 e chegou a cento e vinte,

O discípulo cresceu junto e foi abrindo os espaços,

Não abandonou o "baião",mas seguindo outras linhas ele ficou requinte.

Junto com outros parceiros, foi esbanjando qualidade,

Tocando o xote do campo e compondo pra cidade,

Jose Domingos Moraes, já era o grande Dominguinhos.

"De volta pro aconchego" num "Lamento Sertanejo",tocava o coração,

Querendo sempre um "xodó", o sucesso era um só, por toda a nação.

Não morrerás sanfoneiro,serás sempre o 1º por esses nossos caminhos.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 24/07/2013
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