Despedida silenciosa...
Sento-me no tempo distante
Semi acordada na espera de um sinal
O corpo molhado, rosto cansado
Nas montanhas de um viajante
O vento que bate, a porta que abre
A chuva que cai
Foge o meu alento, voando no vento
E tudo se vai.
Um adeus não anunciado, já ceifado
Silêncios que se gritam
Tanta nuvem escura, a dor perdura
No cais do absoluto privado.
Caem os trovões, com fortes clarões
Tudo iluminado.
Acendem-se as velas, fecham-se as janelas
E fico orando.
Cogita o espírito, sobre o desgosto
De dois entes perder
Entre uma tarde e um alvorecer
E fico de frio a tremer.
Já se ouve o rio, corre ao desafio
Com lágrimas de quem se ama partir
Em busca do reencontro etéreo
Numa despedida silenciosa.
Com amor eterno.
E sobre estes versos d’Alva
Deponho uma jura sagrada
Que voltarei de novo a sorrir
Para que a missão se cumpra
E vosso descanso seja eterno!
Deponho uma jura sagrada
Que voltarei de novo a sorrir
Para que a missão se cumpra
E vosso descanso seja eterno!
Diana Enriquez
24102011
24102011
Hoje ... ainda que a saudade doa...
Voltei a sorrir e a missão se cumpriu.
20130724