* * ARCO-ÍRIS * *
ARCO-ÍRIS
Quando os pingos de chuva na janela
tamborilam saudades, que não sei
se pedaços de mim, por onde andei
- pois nem mesmo a saudade me revela;
Quando o vento o vozeiro diz ser dela,
sem dela nem saber o quanto amei;
quando o beijo de amor, que não lhe dei,
assoma à brisa um gosto de canela.
Eu lembro do arco-íris, céu coberto,
a chuva, um vulto de mulher e eu,
que a noite escureceu, fez-me deserto.
Entrego à noite o pensamento meu
que segue da saudade o rumo incerto
por onde o arco-íris se perdeu.
Odir de passagem pelas colores de Silvia Regina,
Homenagem de Oklima para meu soneto n.14 "REFLORIR"
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