* * ARCO-ÍRIS * *

ARCO-ÍRIS

Quando os pingos de chuva na janela

tamborilam saudades, que não sei

se pedaços de mim, por onde andei

- pois nem mesmo a saudade me revela;

Quando o vento o vozeiro diz ser dela,

sem dela nem saber o quanto amei;

quando o beijo de amor, que não lhe dei,

assoma à brisa um gosto de canela.

Eu lembro do arco-íris, céu coberto,

a chuva, um vulto de mulher e eu,

que a noite escureceu, fez-me deserto.

Entrego à noite o pensamento meu

que segue da saudade o rumo incerto

por onde o arco-íris se perdeu.

Odir de passagem pelas colores de Silvia Regina,

Homenagem de Oklima para meu soneto n.14 "REFLORIR"

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SILVIA REGINA e AMIGOS (Poemas e Homenagens), OKLIMA e SILVIA REGINA
Enviado por SILVIA REGINA e AMIGOS (Poemas e Homenagens) em 17/07/2013
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