O ANGHINONI
Uma homenagem ao nosso amigo ANGHI
Por: Clóvis Oliveira e Mazzarolo Anghinoni
O ANGHINONI
OLINDA- PE - em 23 de dezembro de 1983.
APRESENTAÇÃO
O camarada e colega Adamir Nivaldo Anghinoni,
foi, em nosso meio, um cidadão muito discutido...
Ele sempre achou que sabia,
conhecia ou tinha um pouco de noção
em tudo que é esporte;
pode-se concluir que ele sempre estava presente
nas variadas competições.
É audacioso e não deixa por menos,
quem for concorrente com ele em uma competição
irá descobrir o mais breve quanto possa imaginar.
A prosa e o acróstico aqui apresentados,
poderiam receber o título de
Anghinoni, o audacioso –
entretanto em sua própria homenagem,
tudo foi intitulado simplesmente – O ANGHINONI –
QUE É UM RELATO MUITO BREVE DE SUA ESTADA
NO NORDESTE E NA 3ª DIVISÃO DE LEVANTAMENTO.
O ANGHINONI
Nos campos onde rola uma bola,
Seja em que esporte for,
Ou mesmo em esporte onde uma bola
Convencional não esteja presente,
O nosso amigo e conhecido ANGHI,
É sempre um competidor;
Luta, defende seu interesse,
Ganha, perde, é aplaudido, é vaiado,
Corre, se esforça, perde o entusiasmo,
Se alegra, se aborrece, sorri e fica sério;
Ouve, fala e reclama...
É uma pessoa normal, como tantas outras.
Ser normal é uma dádiva divina
Que merece ser lembrada;
O grande Anghinoni,
1(um) metro e 87(oitenta e sete) centímetros,
É um dos maiores do recinto.
O Anghinoni é grande em seu vigor físico,
É grande em sua estatura,
É grande em seus trabalhos realizados,
É grande em seus planos e desejos,
É grande em suas aventuras como atleta
É muito grande em seus pensamentos.
É grande, é grande, é grande...
O Anghinoni é sonhador;
Sonha com a terra natal,
Sonha com o fruto da terra,
Sonha com os parentes,
Sonha com o futuro dos seus filhos.
Sonha, sonha, sonha...
O Anghinoni é trabalhador;
Trabalha em seu emprego principal –é militar,
Trabalha como corretor de imóveis,
Trabalha como vendedor,
Trabalha como carpinteiro e artesão,
Trabalha como jardineiro,
Trabalha como árbitro,
Trabalha como professor.
Trabalha, trabalha, trabalha...
O Anghinoni é dedicado;
É dedicado aos seus trabalhos em busca da perfeição,
É dedicado nos seus esportes em busca das glórias,
E tem um pensamento, o mineiro:
– Liberdade ainda que tardia –
Que para o Anghinoni é assim:
Glórias, ainda que tardias.
É dedicado nos trabalhos seculares,
Busca, também, riqueza material;
Uma loto é seu ponto fraco
E se dedica as lotos marcando
Dezenas talvez centenas de cartões;
Quem sabe se algum dia não haverá uma coincidência,
Entre tantos cartões um será o seu premiado.
É dedicado, é dedicado, é dedicado...
O Anghinoni também é poeta-escritor:
Prosa, versos, sonetos, poesias, letras de canções,
(Como grande parte da Canção da 3ª DL),
Contos, narração e outros escritos mais.
O Anghinoni é grande em seu nome:
Adamir Nivaldo Anghinoni,
Mas ele é tão grande que acha pouco o seu nome
E quer inserir o sobrenome de sua genitora,
E ficaria com o nome assim:
Adamir Nivaldo Mazzarolo Anghinoni;
E, como diz o bom gaúcho: “bah tchê que nomê”
E, como diz o bom nordestino:
“Eita que nomão pai d’égua”.
O Anghinoni, agora se sente feliz
cantando ou ouvindo cantar:
“...Quando em minha terra eu chegar”
“Quero encontrar as mesmas coisas que deixei“
“.......Quero correr como em criança”
” Nos verdes campos do lugar”.
ANGHINONI:
Uma palavrinha final dirigida diretamente,
Onde será expresso um desejo:
- “Continue sendo você mesmo,
Sem influências, mudanças, nem desequilíbrios;
E eu desejo, não somente sua sorte,
Mas que a mão de Deus te abençoe”.
Os Autores.