Quando vi a Asa Branca,
Avoando no sertão,
O céu todo estrelado,
Brilhando a linda Lua,
Eu senti saudades tua
Nas noites de São João.
Avoando no sertão,
O céu todo estrelado,
Brilhando a linda Lua,
Eu senti saudades tua
Nas noites de São João.
Ê, Rei do Baião, ê, Rei do Baião;
Ê ê ê, é seu Luíz,
Luíz Lua, o Gonzagão!
Lembrei daquelas quadrilhas,
Das fogueiras no terreiro.
Lembrei da tua sanfona,
Do chapéu e do gibão.
Dos aboios Nordestinos,
Do Xaxado e do Baião.
Lembrei tua cantoria,
Retratando o Nordeste.
A Seca e o Retirante,
O Folclore, a Tradição.
Meus olhos encheram d‘água,
Tão grande a emoção.
Ê, Rei do Baião, ê, Rei do Baião;
Ê ê ê, é seu Luíz,
Luíz Lua, o Gonzagão!
O brilho da grande Lua,
Olhei no céu novamente.
Veio então na minha mente,
Versos que você cantou.
O resfolego da Sanfona
Que teu nome eternizou.
É tanta da alegria
Quando chega o São João,
Todos pedem pra tocar,
Seu Luíz, o Gonzagão.
Mesa com comida típica,
Quadrilha de improvisação.
Na fogueira o milho assando,
Em volta a meninada.
O Forró lá no terreiro,
Vai até de madrugada.
Todos juntos lá dançando,
"Eita" gente animada!
Ê, Rei do Baião, ê, Rei do Baião;
Ê ê ê, é seu Luíz,
Luíz Lua, o Gonzagão!
Ê ê ê, é seu Luíz,
Luíz Lua, o Gonzagão!
* A Luiz "Lua" Gonzaga.