Dos versos lusitanos
 
            I
 
Das costelas de Adão
Sairam os pecados
Dos poemas de Camões
Versos puros,  rimados.
 
            II
 
Do olhar de Fernando Pessoa
Que do ópio sorveu a pureza
Conheci a velha Lisboa
Em tua inconfundível beleza!
 
            III
 
Em Évora por suas vielas
Ouvi o choro lírico de Florbela
E pelos becos lindas imagens
Da genialidade de Bocage.
 
            IV
 
Ouvi belas guitarras lisboetas
Nas festas tipicamente lusitanas
Adormeci extasiado nas precetas
Depois de homéricas carraspanas.
 
 
            V
 
Aprendi a nunca menoscabar
Dos versos soltos, envoltos pelo ar
Que voam peregrinos, inocentes e felinos
Sempre prontos a nos encantar...


Mais uma tentativa em homenagear uma terra que tanto amo.

Foto: Google


 
José Benício
Enviado por José Benício em 03/06/2013
Reeditado em 03/06/2013
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