HOMENAGEM ÀS MÃES ESQUECIDAS.

Existe um ser, um alguém, que caminha pelo mundo. Uma raça que muito admiro. Sua população é grande e se espalha por todo o orbe. São feitos de pequenos gestos, de olhares, de carinhos... Mas também são feitas de momentos em que o estresse domina. Se multiplicam devagar e levam anos para aprenderem tudo o que sabem. Estão naquele pai chato que só sabe dar ordens. Naquela Irmã que acha que manda em você. Naquela mãe que te protege em demais, ou mesmo naquele amigo que está ao seu lado quando tudo piora.

Não precisam de títulos e nem de escolaridade, apenas de sentimento. Nenhum dinheiro pode comprar esse “título”. Amam, brincam, brigam, ensinam, aprendem, nos vêem crescer e crescem junto. Esse alguém são nossas mães. Sempre ali a nos olhar, cuidar, zelar e amar. Às vezes não reconhecemos seu valor, e até nos esquecemos delas e do seu amor... Gritamos, brigamos e nos afastamos, mas sempre voltamos. E o melhor delas é: todos têm uma. Não existem pré requisitos para ser uma delas. Nem partos, nem sangue, nem parentesco, apenas amor. Elas são nossos pais, que estão sempre conosco, nossos tios e tias, irmãos amigos. Basta ter uma ligação, um vínculo. Todos poderemos ser uma mãe um dia. Só precisamos de um pouco de sentimento. Esse tipo de amor que só uma mãe tem. Esse amor que é o mais próximo do amor que Deus tem por nós. O amor sublime, o amor puro, a poesia que é ser uma mãe... que possamos sempre lembrar( mesmo às vezes esquecendo) dessas pessoas, desses seres, que escolheram nos amar, em meio a tantas outras oportunidades. Esses pais, irmãos, irmãs, familiares e amigos, que não são contabilizados nessa data comemorativa, mas fazem toda a diferença em nossa vida.