Considero o pastor Feliciano uma benção!

Ele tem transformado a homoafetividade numa inquisição. Só que em vez de caça às bruxas agora é caça aos gays.

Só falta decidirem queimar todos numa fogueira!

A arte de convencimento dele é tão boa que seus fiéis seguidores iriam acreditar piamente estar fazendo algo da vontade de Deus. Iriam babar e gritar até ficarem roucos.

Te convido a conhecer um pastor, muito diferente desse, chamado Martin Luther King que lutou pelo direito a igualdade de um povo. Uma de suas frases mais citadas é:

“Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver”.

Ele foi assassinado por acreditar no que pregava. Morreu por uma causa – a não violência e o amor ao próximo. Foi um grande homem.

E as lutas pela igualdade continuaram.

Decidiram num determinado momento histórico que os índios eram inferiores. Abusaram de suas mulheres humilhando-as de todas as formas possíveis. Descaracterizaram a cultura indígena obrigando-os a absorver a cultura do homem branco.

E os portadores de deficiência?  Vamos usar o exemplo dos surdos que eram jogados nos precipícios. A sociedade não admitia imperfeições.

Hoje, o homem luta pelo direito de ser diferente. De ser respeitado por suas características individuais.

Sinto falta de amor na fala de alguns pastores da atualidade e posso ir adiante sem medo. Sinto falta de Deus na fala de pessoas que tentam subjugar o próximo.

Homens de caráter não precisam perseguir outros seres humanos. Homens de caráter não precisam aparecer na mídia espalhando o ódio. Homens de caráter nem sempre são os que usam os melhores ternos. 

Meu desejo é que haja mais pastores como Luther King. À eles meu respeito e admiração.
 
Ana Liszt
Enviado por Ana Liszt em 05/05/2013
Reeditado em 05/05/2013
Código do texto: T4274626
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