AO "DIA DAS MÃES"

Àquela a quem se deve a lei da Vida

À mãe, à sempre mãe sacrificada

Que dá tudo o que tem e não quer nada,

Ansiando apenas ser reconhecida…

Mas neste mundo-cão não há saída

Muito menos razão justificada

Para haver atitude envergonhada,

Sem nexo, de uma mãe sempre traída.

Há filhos, há enteados e há raras

Vidas humanas, com heranças caras

E de um negro horizonte desvairado.

Quem não conhece mãe, por devaneio,

Apenas o fará por ter receio

De não encontrar rumo assegurado.

Ai mãe, ó terna mãe, tu sabes bem

Que sem ti nunca pode haver ninguém

Que venha a ser feliz sem ser amado!

Frassino Machado

In JANELAS DA ALMA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 03/05/2013
Reeditado em 05/05/2013
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