A PRINCESA DE ELMANO
Em homenagem a
América Miranda
No mundo de hoje, torpe e censurável
Sem mero sonho e sem destino claro,
Falta um Parnaso de carisma raro
Como o de Elmano estro indomável.
Mas neste ruim vazio, sem amparo,
Quem sabe, nasça alguém d´ alma afável
Que alcance um novo brilho comparável
Àquele em que Bocage foi preclaro.
Das deidades que o Poeta consagrou
A história do Parnaso revelou,
Em aura principesca de Elmano,
Uma ilustre poetiza, Iracema,
Cuja coroa de prata em diadema,
Fê-la Princesa em solo lusitano!
Frassino Machado
In MUSA VIAJANTE