VELHAS FOTOS, DOCES LEMBRANÇAS

Hoje, revendo antigas fotografias no silêncio do meu quartinho - meu refúgio - fui vendo passar diante dos meus olhos todo um período de minha vida; vendo meus filhos crescendo em cada foto registrada de nossos passeios, viagens, festinhas de aniversário, matinês de carnaval, muitas brincadeiras e momentos felizes. As cidades por onde passamos, os clubes que frequentamos, as viagens para praias e muito mais, tudo gravado nas fotos antes coloridas agora bastante avermelhadas. Há registros de muitas pessoas amigas, de parentes e no meio destes ela está sempre lá: MINHA MÃE. Companheira indispensável e querida, agarradinha aos seus dez netos e sempre sorridente.

Minha guerreira, minha fortaleza, meu porto seguro. Sofreu comigo sempre que pedras encontrei, ou eu mesmo coloquei, nos meus caminhos. Como eu poderia deixar de segurar sua mão quando a vida lhe machucou, Mãe? Perdoe-me, pois sei que tudo o que fizemos, eu e minha Ana, ainda foi muito pouco para recompensá-la por tanto amor.

Me peguei aos prantos olhando suas imagens, lembrando-me de nossas vidas com a sua presença e do sofrimento que sua ausência nos traz. Pedi a Deus, mais uma vez, que lhe acolha em Sua Luz, MÃE LUIZA. Sinto a sua falta e queria muito que Deus me permitisse sonhar contigo todas as noites sonhos lindos.

MÃE, TE AMO MUITO. SAUDADES!

AGOSTINHO PAGANINI
Enviado por AGOSTINHO PAGANINI em 30/04/2013
Código do texto: T4266881
Classificação de conteúdo: seguro