O menino que eu via
O menino que eu via, leve e inocente,
agora cresceu, forte, porém com sua mesma
Inocência.
É assim o menino que eu via.
Um dia, há muitos anos atrás
O menino-criança pediu-me em casamento
Foi iluminado aquele momento
Os seus olhos brilharam como o Sol.
Mas o menino que eu via não se lembra
Mais de mim...talvez nem um pouco.
Hoje eu o vi...
Pediu-me uma pipa
Acho que era para elevar seus sonhos
Chegando aos céus...
Aquele mesmo brilho dos olhos
Aquela satisfação de um pedido aceito
A inocência que nunca será perdida,
nem tirada por ninguém.
[Poema feito em homenagem a um menino (nome desconhecido) que eu conheci na APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais no ano de 2002]