O menino que eu via

O menino que eu via, leve e inocente,

agora cresceu, forte, porém com sua mesma

Inocência.

É assim o menino que eu via.

Um dia, há muitos anos atrás

O menino-criança pediu-me em casamento

Foi iluminado aquele momento

Os seus olhos brilharam como o Sol.

Mas o menino que eu via não se lembra

Mais de mim...talvez nem um pouco.

Hoje eu o vi...

Pediu-me uma pipa

Acho que era para elevar seus sonhos

Chegando aos céus...

Aquele mesmo brilho dos olhos

Aquela satisfação de um pedido aceito

A inocência que nunca será perdida,

nem tirada por ninguém.

[Poema feito em homenagem a um menino (nome desconhecido) que eu conheci na APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais no ano de 2002]

Quimera
Enviado por Quimera em 16/04/2013
Código do texto: T4244138
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