Mulher macho sim, senhor!
Dizer o que da minha terra natal João Pessoa?
Que é a cidade onde nasci, e só isso já justifica o meu amor e consideração! Que a cidade diz tudo de mim como pessoa, mulher, professora, poetisa e tudo enfim! A minha cidade é linda, maravilhosa! Tudo nela fala fundo do que sou. O sol. A luminosidade. A energia. O mar. A vida espontânea e simples. O povo fraterno e acolhedor. Como posso ser diferente? Orgulho-me de ser Pessoense! Sinto-me lisonjeada de ser filha da cidade de João Pessoa, isto é, de ser paraibana.
Cidade rica em todos os sentidos: lugar, clima, natureza, etc.; cidade acolhedora, que está sempre de braços abertos pra toda gente que, por acaso, nos visite. Uma cidade litorânea como a nossa, já faz parte de todo pacote turístico que se preze e daquele que se aventure em outras paragens.
Não existe uma terra melhor que Jampa! Dá gosto conhecê-la. O Parque Solon de Lucena ( a conhecida lagoa no centro da cidade); o Parque Arruda Câmara (vulgo Bica no bairro Tambiá); o Centro Histórico (parte baixa); o Palácio e a Praça João Pessoa (parte alta), etc.; sem dúvida, é um lugar aprazível. Também, de muita humanidade, atrai vontades de se viver nela pra o resto da vida. É uma cidade com qualidade ambiental.
É um lugar muito bonito. Fora isso, por ser litoral, a brisa ameniza o calor e a sentimos por toda parte onde se esteja. Harmonia perfeita entre o homem e a natureza. Alguns dizem que é a 2ª. cidade mais verde do mundo. Depois de Paris, está a nossa cidade. Sem falar que se pode tomar um ótimo banho de mar a meia hora de carro de qualquer ponto da cidade.
Foi nessa terra querida onde nasci, vivi até os meus trinta anos, estudei em várias escolas estaduais. O prezinho fiz no prédio Thomas Mindello; a sala era toda rosa; inclusive, armários, mesinhas e cadeiras. Estudei no Grupo Santa Júlia; aí minha professora Dna. Maria Luíza fazia-nos lanchar na sala na hora do recreio, e me botava lá na frente para cantar para meus coleguinhas. Outro colégio inesquecível o Santa Júlia, barrio da Torre; do diretor Luís Mendes e seu vice Bolinha; depois o Sesquicentenário, no bairro dos Estados. Me formei em Letras pela UFPB; no CCHLA convivi por 4 anos; e passei os melhores momentos da minha vida. Não tenho como esquecer essa época.
Querem que eu diga o que mais?! Sou paraibana com muito orgulho! E nunca me senti inferior ou melhor do que ninguém. O mundo é grande e há lugar pra todos. O que é seu, tome posse; sem brigar nem tomar de ninguém. Assim tem que ser! Assim tem sido na minha existência. O que é meu está à mão, basta que eu trabalhe pra tê-lo. E sempre trabalhei; desde os meus seis anos de idade. Lembro-me que com apenas 6 aninhos, queimei o umbigo no ferro passando roupa; eu ficava em pé na cadeira pra alcançar a roupa na mesa; residia à R. Cruz Cordeiro, centro da cidade.
João Pessoa é uma cidade que a nós todos encanta. Pequenina, porém grande na força de vontade e na batalha pra sobreviver. Tem muito a se expandir. Na educação, na indústria, no comércio e mais ainda, na tecnologia. Quiçá chegue lá! Há uma luz no fim do túnel e essa luz não pode ser outra que não seja a juventude que está a caminho; nutrida por um diálogo permanente on-line. A democracia fortalecida à velocidade da luz.
A beleza da mulher pessoense também se faz presente. Por onde andares, encontrarás centenas dela. Mulheres guerreiras nas suas lutas diárias. Avós, mães, filhas; todas elas sabem bem o seu valor. Eu, como ninguém, faço parte desse viés. Posso dizer pra o mundo, em alto e bom som, sou de verdade uma mulher macho sim senhor!