MAIS UM ANO SE PASSOU
Na noite do dia 29 de março de 1959, durante um baile na sede do Esporte Clube Renascença, em Belô/MG, eu experimentei a doce sensação de obter o consentimento da minha Maria Mari para namorá-la, acompanhando-a até a sua residência, após a dança, juntamente com sua Tia Djanira e a sua amiga Olga.
De volta à minha casa, de madrugada, fui para o quarto e lhe escrevi uma crônica, “CAMINHOS QUE SE CRUZAM”, falando da admiração que lhe devotava há pouco mais de um ano atrás, quando dançáramos pela primeira vez em outro baile do clube, manifestando toda a minha alegria, toda a minha felicidade por ter, finalmente, conquistado a sua simpatia.
O tempo passou, namoramos, noivamos, casamos, viajamos bastante, tivemos os filhos, os netos e agora, 54 anos depois, trilhamos juntos a estrada da maturidade, curtindo a companhia dos familiares, dos amigos e conhecidos, agradecendo ao bom Deus por tudo o que nos propiciou e encarando a velhice com serenidade.
Mais uma vez, loura amada e querida, aceite a minha modesta homenagem através esta crônica, augurando-lhe muita paz, saúde e felicidade. Agradeço-lhe por tudo de bom que você me proporcionou nesta vida e reafirmo a admiração que senti ao vê-la pela primeira vez, rapazinho ainda, quando Cupido flechou meu peito e seu amor conquistou meu coração juvenil.
Beijos e mais beijos do seu sempre Roberto! ...
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B.Hte., 29/03/2013