TRIBUTO A CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Não é só em Itabira
E nem em outra cidade,
Onde a vida segue devagar,
Se é que ainda existe este lugar,
Mas ainda se encontra uma pedra,
“Uma pedra no meio do caminho,”
Pois, “no meio do caminho tinha uma pedra,”
E nos palácios e favelas,
No sertão ou na cidade,
Letrados e analfabetos,
Na hora que a coisa aperta,
Há sempre alguém que pergunte:
“E agora José?”
Com seu coração mineiro,
Que é pura hospitalidade,
Vivenciou, “O sentimento do mundo,”
Colheu e distribuiu,
“As rosas do povo”,
Não sei se viveu,
Ou apenas comentou,
“As relações perigosas”
Procurou “A Fugitiva,”
Galanteou com certeza,
“Dona Rosita a solteira,”
Seus versos tinham em si,
“Uma gota de veneno,”
Contra os males sociais,
Pois conhecia bastante,
“As artimanhas de Scapino,”
Cantou em versos e lágrimas,
“A morte do leiteiro,”
E esse bom mineiro,
Ilustre itabirano,
Deixou-nos grande legado
Será pra sempre lembrado
Por todas as gerações
Como Pelé, foi na bola,
Ele foi craque nos versos,
É gênio que se eternizou,
Carlos Drummond de Andrade.
HOJE DIA QUE SE COMEMORA O DIA NACIONAL DE POESIA, RESOLVI PRESTAR ESSA SIMPLES HOMENAGEM A ESSE QUE FOI UMA DAS MAIORES EXPRESSÕES DA POESIA BRASILEIERA, O ILUSTRE POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, NASCEU EM ITABIRA –MG NO DIA 31/10/1902 E MORRE NO RIO DE JANEIRO-RJ, EM 17/08/1987.