Ser mulher

Assim pequena, grande... frágil, forte, mulher

Nascemos predestinadas ao amor... ágape, pleno, sem reservas.

Descobrimos desde cedo, que a maquilagem esconde a tristeza, mas que o sorriso a espanta de vez.

Que temos medo do escuro, mas somos a própria luz que o ilumina.

Que temos o dom de construir e fazer desmoronar reinos e reis.

Que somos por natureza, belas e sensuais... mesmo sendo apenas simpáticas.

E por sermos seres especiais, fomos e somos cantadas em verso e prosa. Tiradas delicadamente e construídas de uma costela...

Um reino pelo amor de Helena, uma Marília para Dirceu, uma musa para seu poeta, uma Dalila para Sansão, uma Maria Bonita para Lampião.

Todas completas, fortes mulheres frágeis, que em sua pequenez, agigantaram-se.

Hoje, minha homenagem vai para todas, que na dor souberam sorrir, mas também não tiveram medo de chorar.

Que são o ombro amigo, mas também precisam de um para descansar...

Que brigam, mas se ofendem com um olhar, com um gesto, com uma palavra.

Minha homenagem vai a todas as mulheres, de todos os tempos, que foram e são inteiramente coração, mesmo na razão.

Que diante de mil afazeres, encontram tempo para se admirarem no espelho e se fazerem belas.

A todas e a cada uma, o grande aplauso do universo... pois somos geradoras da humanidade, o lado feminino de Deus.