MULHER DO NOVO TEMPO
MULHER DO NOVO TEMPO
Era uma vez uma costela
Que virou mulher
E que de tão bela
Fez-se da vida mister
Era de frágil chamada
Mas de frágil não tinha nada
E com o passar dos dias
Derrubou essa teoria
Galgando degrau a degrau
Passou a dominar a festa
Aparando as arestas
Do suposto homem mau
Com determinação e carinho
Com todo o jeitinho
Tomou as bridas
E passou a ser ouvida
Agora o domínio é realidade
É uma nova sociedade
Onde o frágil virou forte
Não mais é suporte, é norte
Fez tudo isso com paciência
Usando de uma só ciência
O amor sempre constante
De mãe, amiga e amante