MULHERES QUE FIZERAM HISTÓRIA 3
mulheres que... FIZERAM HISTÓRIA 3
O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES SE APROXIMA. Entre muitas que dedicaram sua vida pela emancipação e igualdade de gênero, destaco algumas em uma homenagem simbólica ao legado de todas.
MARGARIDA MARIA ALVES
(1943-1983)
“É melhor morrer na luta do que morrer de fome”. A frase dita pela lutadora Margarida Alves ficou conhecida, uma vez que se tornou uma profecia do seu destino. Após o discurso em que a proferiu, a primeira presidente mulher do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB) foi covardemente assassinada, em 1983, atingida por tiros em frente à sua casa e ao lado do filho – a mando de usineiros.
Símbolo da luta dos trabalhadores rurais, em sua trajetória admirável, a militante se destacou na defesa dos direitos trabalhistas na Paraíba, onde estimulou a organização sindical e a cruzada na justiça para fazer valer direitos que eram negados aos trabalhadores. Realizou campanhas de conscientização. O dia de seu assassinato, 12 de agosto, é conhecido como o Dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo e pela Reforma Agrária. Também, em sua homenagem, todos os anos é realizado uma marcha de trabalhadoras rurais, que recebeu o nome de Marcha das Margaridas (organizada pela Contag).
mulheres que... FIZERAM HISTÓRIA 3
O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES SE APROXIMA. Entre muitas que dedicaram sua vida pela emancipação e igualdade de gênero, destaco algumas em uma homenagem simbólica ao legado de todas.
MARGARIDA MARIA ALVES
(1943-1983)
“É melhor morrer na luta do que morrer de fome”. A frase dita pela lutadora Margarida Alves ficou conhecida, uma vez que se tornou uma profecia do seu destino. Após o discurso em que a proferiu, a primeira presidente mulher do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB) foi covardemente assassinada, em 1983, atingida por tiros em frente à sua casa e ao lado do filho – a mando de usineiros.
Símbolo da luta dos trabalhadores rurais, em sua trajetória admirável, a militante se destacou na defesa dos direitos trabalhistas na Paraíba, onde estimulou a organização sindical e a cruzada na justiça para fazer valer direitos que eram negados aos trabalhadores. Realizou campanhas de conscientização. O dia de seu assassinato, 12 de agosto, é conhecido como o Dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo e pela Reforma Agrária. Também, em sua homenagem, todos os anos é realizado uma marcha de trabalhadoras rurais, que recebeu o nome de Marcha das Margaridas (organizada pela Contag).
* Fonte: Fundação de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves.
Mulheres que fizeram HISTÓRIA 4
HELEIETH SAFIOTTI
(1934 – 2010)
Feminista, intelectual, professora, socióloga, política e marxista – muitas palavras precisam ser empregadas para definir Heleieth Safiotti. Uma referência teórica e prática do feminismo brasileiro, Heleieth construiu novos paradigmas para o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária e justa.
Foi um pólo de resistência diante do regime militar. Fernanda Pompeu, sua biógrafa, descreve: Heleieth, foi autora de um percurso intelectual exemplar, colecionou todos os títulos acadêmicos, sempre brigando muito. Fez história, quando em 1966, em meio a puxa-sacos da ditadura militar e da estreiteza dos acadêmicos ortodoxos, defendeu a livre docência com o tema: “A mulher na sociedade de classes”.
Tele· Fontes: Heleieth, a ousadia do livre pensar feminista!, de Maria Almeidas.