MENINO-POETA-LILILSON
Tenho um amigo Poeta, Lililson,
o único que assumiu ser leitor
de minha alma...
Ele nem bateu à porta, apenas
puxou a cadeira sem delongas
e se fez ficar nos meus escritos.
Passou a ser cúmplice-álibe de
quase tudo que escrevo...
Este amigo Poeta, romântico ainda,
não foi corroído pelas mágoas de amor
que como fardo eu carrego comigo.
"Quisera privá-lo de ler o que digo,
pois receio que se contamine da
escuridão que assombra meus dias."
Mas ele, mesmo sabendo do perigo,
diz que me visita por sobre os ombros,
quando ainda estou a escrever e navega
na turbulência de meu poetar.
Ah ! menino Poeta, pode ficar a vontade,
nas entrelinhas de meu divagar, sinto
apenas por termos nos perdido no
portal do tempo...
Na idade d'alma sou Milenar.
Tenho um amigo Poeta, Lililson,
o único que assumiu ser leitor
de minha alma...
Ele nem bateu à porta, apenas
puxou a cadeira sem delongas
e se fez ficar nos meus escritos.
Passou a ser cúmplice-álibe de
quase tudo que escrevo...
Este amigo Poeta, romântico ainda,
não foi corroído pelas mágoas de amor
que como fardo eu carrego comigo.
"Quisera privá-lo de ler o que digo,
pois receio que se contamine da
escuridão que assombra meus dias."
Mas ele, mesmo sabendo do perigo,
diz que me visita por sobre os ombros,
quando ainda estou a escrever e navega
na turbulência de meu poetar.
Ah ! menino Poeta, pode ficar a vontade,
nas entrelinhas de meu divagar, sinto
apenas por termos nos perdido no
portal do tempo...
Na idade d'alma sou Milenar.