O DIA EM QUE O GENIO CHOROU!

O DIA QUE O GÊNIO CHOROU!

Esta é a mais linda historia que já li, de alguém cuja simplicidade sempre fora marcante.

É foi assim.

Ao som de Luzes da Ribalta eu li esta historia fantástica. Emocionei-me tanto que gostaria de compartilhar com alguns amigos especiais. (sugiro a musica Luzes da Ribalta) por ser esta a melodia preferida dele.

Albert Einstein

Nosso gênio nasceu na Alemanha em 1879 na cidade de vurttemberg. Filho de Hermann Eisten é Pauline Koch

Em 21 de Junho de 1880 (o pequeno Albert com já com um aninho de idade), muda-se com a família para Munique. Apesar de serem judeus não seguem as tradições, não frequentam a sinagoga, pois seu pai considera os ritos judeus como superstições antiquadas.

Aos três anos de idade seus pais percebem que o pequeno Einstein tinha dificuldades de falar. É isto os deixa deveras preocupados... Aos cinco anos de idade, Einstein recebe a visita de um professor particular. Aos seis anos de idade, já tem aulas de violino.

A principio estas aulas não lhe agradavam, pois ele as achava entediante, acaba assim por desistir.

Entretanto e curiosamente ao longo da sua vida, tocar violino, e em particular as sonatas de Mozart, torna-se uma das suas atividades prediletas.

A juventude de Einstein transcorreria solitária, triste, sim ele era realmente muito melancólico, tanto que as outras crianças o apelidaram de (irmão tédio) ou (O menino mesquinho). Em Outubro de 1885, Einstein começa a frequentar uma escola primária.

Era uma escola católica em Munique. Como seus pais não eram judeus praticantes, não se importou que o filho frequentasse inclusive a catequese. Este fato agradou bastante a Einstein. Porém Curiosamente o jovem acaba desenvolvendo sozinho uma fervente fé judaica, passa a cumprir os rituais judaicos incluindo o Sabah e a comida casher.

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Aos 10 anos o menino Albert conhece Max Talmude.

Max era um jovem estudante de medicina que costumava frequentar às vezes jantar com a família Einstein. Max foi uma influência importantíssima na vida de Albert porque o introduziu, apesar da sua tenra idade, à leitura de importantes obras científicas e filosóficas, como por exemplo, “Os Elementos de Euclides ou a Crítica da Razão Pura de Kant.” Em consequência dos seus estudos sobre ciência, Einstein abandona completamente a fé judaica aos 12 anos.

Os negócios do pai de Einstein começam a correr pior do que se esperavam. Há uma grande concentração da indústria do setor elétrico. Hermann Einstein vê-se obrigado a abandonar o controle da sua empresa de Munique. Assim a firma é comprada em 1894 pela AEG (Allgemeine Elektrizitätsgesellschaft).

Em 1894 os pais, Hermann Einstein é Pauline Koch muda-se com toda a família para Pavia na, Itália. Tencionavam abrir ali um novo negócio no setor elétrico com o dinheiro de que dispunha.

Einstein decide permanecer em Munique por mais uns meses aos cuidados de familiares. Alberto queria terminar o ano letivo e so depois se juntaria à família na Itália. O jovem Albert Einstein tem agora quinze anos...

Em 1895, Alberto Einstein decide entrar para a universidade mesmo antes de terminar o ensino secundário.

Em 1896 conhece Mileva Maric que por longos anos foi o seu grande amor. Em 1896 aos dezessete anos renuncia à cidadania alemã com o intuito de assim evitar o serviço militar alemão.

Pede então a naturalização suíça, que somente a receberia em 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte francos suíços (uma quantia considerável) É assim nunca deixaria de ser cidadão suíço, mesmo depois de receber a cidadania americana. Nas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria quase sempre o seu passaporte suíço.

Em 1901 nasce a sua primeira filha com Mileva. Seu grande amor. Albert nesta época estava em busca do seu primeiro emprego. Nas cartas enviadas a sua amada promete fazer de tudo para dar uma vida confortável para ela é para filha. A menina chamada Lieserl, nasceu torno de janeiro de 1901, porém ninguém nunca soube da pequena até nos dias de hoje, suspeita-se que nem mesmo o próprio Einstein tenha chegado a ver sua filha. ...

Com carinho ele escreve a sua amada consolando-a da perda da filha. Dizia amoroso que ele lhe daria outra Lieserl.

Algum tempo depois eles se casam, mais e a filha prometida não veio.

Tiveram sim dois filhos, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. O mais jovem mais tarde, bem mais tarde morreria num hospital psiquiátrico.

Podemos dizer que 1905 foi o "annus mirabilis" para Einstein.

Nosso gênio obteve o doutoramento em 1905. No mesmo ano escreveu quatro artigos fundamentais para a Física moderna.

Esta equação esteve na base de construção de bombas nucleares. A ideia serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de energia, poderia ter dado origem à matéria.

Einstein e Mileva viveram quase uma década de grande paixão, porém com um final tão trágico quanto comum. A partir de aproximadamente 1911 a relação entre o casal já não era das melhores; Mileva se tornava negligente, mancava demais (devido a uma doença de nascença) Isto faz dela uma pessoa amarga melancólica. Em meio a esta crise ela escreve uma carta a uma determinada amiga desabafando. Dizia que Einstein já não a amava mais é que vivia apenas para a sua ciência e dava pouca atenção à família.

A separação estava cada vez mais próxima de acontecer

Em 1912 Einstein tinha viajado a negócios de Praga para Berlim. Na ocasião, visitou Elsa Rosenthal sua prima. A partir daí desenvolveu-se uma correspondência clandestina que foi se tornando cada vez mais afetuosa, se não apaixonada, com detalhes íntimos, e na qual Einstein não fazia a menor cerimônia ao relatar as penas de sua vida familiar. Parece-me que esses contatos já haviam tido um peso importante no distanciamento entre Albert e Mileva, durante o tempo que passaram em Praga. No verão de 1913, dois gigantes da ciência moderna viajaram a Zurique com a missão de oferecer o cargo mais prestigioso da vida cientifica europeia a um homem. Este mesmo que até seis anos antes fora simples funcionário numa repartição de patentes. Em 1914, com o casamento desmoronando e um caso de amor em andamento Albert Einstein se despede de Mileva. Levam os três na estação ferroviária e Mileva Maric volta para Zurique com os seus dois filhos... E ao voltar para casa triste é só O GÊNIO CHOROU! Einstein que amava muito os filhos confessaria mais tarde a sua prima Elza Rosenthal que naquele dia chorou. Foi com grande dificuldade que ele enfrentou a separação dos filhos, porém a partida de Mileva aliviou um pouco à vida de Einstein. Ele aceitou ir para Berlim em 1914 assumir o novo posto.

Nos primeiros dois anos de sua estada em Berlim, ele fez uma das descobertas mais marcantes de todos os tempos: Uma nova teoria da gravitação.

Em pouco tempo, transformou-se na primeira celebridade cientifica internacional.

Foi um período conturbado, visto através da vida de um homem que foi, ao mesmo tempo, testemunha e arquiteto de seu tempo -- e do nosso tempo. Einstein esteve presente nos acontecimentos que forjariam a jornada desde o começo da Grande Guerra até o clamor da guerra seguinte.

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Já em Zurique os meninos cresciam. E sob a vigilância da mãe que deixou tudo para apenas se dedicar a eles.

Eduard ia aos pouco revelando que possuía uma grave doença mental. Entretanto tinha ele um enorme talento musical e para compor poesias e prosa, ia devorando os livros que encontrava, mas as manifestações dos distúrbios tornaram-se cada vez mais evidentes. Ainda em 1916 nosso gênio se se mostra bastante preocupado com o estado de saúde de Mileva, que sofre de uma tuberculose cerebral.

Devido a noticia do estado de saúde de Mileva resolve não incomodá-la com a questão do divórcio.

Em algum momento de 1917 Einstein ficou doente, sofrendo sucessivamente de problemas no fígado, úlcera no estômago, icterícia e fraqueza generalizada. Presume-se que essas complicações tenham sido causadas por estafa intelectual combinada com dificuldades em manter uma boa alimentação - a Europa estava em plena guerra. Durante a doença Elza cuidou do primo. Em meados de 1917 Albert mudou-se para um apartamento vizinho ao dela. Perto do final do ano escreveu a um amigo: "Ganhei quase kg desde o verão passado, graças aos bons cuidados de Elsa”. Ela mesma cozinha tudo para mim. Ele já a amava Einstein teve que passar vários meses de cama durante 1918. Foi nesse ano que ele e Elza decidiram se casar - o que, logicamente, exigia uma dissolução legal do casamento de Einstein com Mileva, ainda formalmente válido. Em 1919 lhe foi concedido o divorcio. Este negociado exaustivamente sob a promessa de Einstein que lhe daria todo dinheiro do premio Nobel.

Em 1921 quando ele recebeu o tão esperado premio pode cumprir o acordo com mileva. Era mais um capitulo da sua vida que se fechava.

Albert e Elsa se casaram no dia 2 de Junho de 1919. Ele estava com 40 anos e ela com 43.

Pouco depois que Eduard Einstein seu filho terminou o colégio o comportamento dele mudou de vez.

Cobriu as paredes do quarto com fotos pornográficas. Sua paixão passou de livros para mulheres. Tinha ataques de fúria tão violentos, que teve de ser levado ao Burghölzli, um hospital psiquiátrico perto de Zurique. Quando, mais tarde, entrou na faculdade, era acompanhado por um enfermeiro disfarçadamente. .

Embora não tenha voltado a visitar o filho e nem tenha ido ao enterro da ex-mulher, Albert Einstein continuou a sustentar o filho. Permitindo assim que ele tivesse um tratamento digno.

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Em Agosto de 1939 Einstein e Szilárd escreveram uma carta ao então presidente norte-americano Franklin Roosevelt a exortá-lo a seguir com o Projecto Manhattan, e embora a guerra ainda estivesse no início, foi o começo do fim da guerra. A carta alertava o presidente para a possibilidade que era conhecida desde a descoberta, então recente, da cisão do urânio.

Uma pequena quantidade de matéria poder libertar uma quantidade enorme de energia. Szilárd preparou a carta e Einstein, na altura já uma sumidade mundial, assinou-a. A carta era motivada pelo receio de que a nova arma pudesse ser fabricada pelos nazistas. A perseguição aos judeus terá movido o subscritor uma vez que Einstein defendia a causa sionista apesar de não ser um judeu praticante. Einstein tinha todos os motivos para não gostar dos nazistas. Tinha sido perseguido e obrigado a emigrar. Depois da guerra podia ter pensado em voltar, pelo menos em visita, a Alemanha, mas não o quis fazer. A bomba foi, de facto, pensada contra os alemães, apesar de ter sido lançada contra os japoneses É importante notar que Einstein era um pacifista e chegou a arrepender-se do envio da carta. Ele ficou, aliás, completamente "a leste" do Projecto Manhattan. Mas, apesar disso, carregou um sentimento de culpa até ao fim de seus dias é muitas vezes tristemente declarou: "Fui eu que carreguei no botão".

Einstein foi o cientista mais renomado de todos os tempos. Ganhador do Prêmio Nobel de Física (1922), títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades pelo mundo, títulos de Membro-Honorário de várias instituições e a Medalha Copley da Sociedade Real de Londres (1925), entre tantas.

No final de 1932 Berlim já não era lugar seguro para Einstein. O antigo herói, agora difamado não apenas como o criminoso autor da "física judaica", mas também como símbolo visível de tudo o que os nazistas odiavam. Compreendeu que era hora de partir. É olhando para a casa onde morava disse a sua esposa- Olhe bem para tua casa, pois nunca mais tornara a vê-la.

Albert Einstein partiria definitivamente para os Estados Unidos. Em 1933 Separado da mãe de seus filhos não apenas por um segundo casamento, mas pelo clima cada vez mais sinistro da Alemanha entre guerras. Antes, porém, ele teve que resolver sua vida na Alemanha — e, atendendo aos pedidos de Mileva, após recolher tudo o que precisava para partir e proferir algumas palestras nas principais universidades européias, Einstein visitou o filho e a ex-mulher em Zurique. Penso que deve ter sido um momento difícil na vida do maior gênio do século XX.

Albert encontrou um Eduard muito diferente daquele garotinho que tivera nos braços um dia. Eduard cada vez mais isolado e indiferente — não chegou a reconhecer o próprio pai. Einstein lembrou-se que, como ele, seu filho caçula gostava de tocar violino é na tentativa de alegra-lo tocou para Eduard, porém o jovem não demonstrou qualquer reação. Novamente nosso gênio chorou. Despediu-se dos filhos foi embora para nunca mais voltar. Sim ele jamais voltou a ver Eduard ou Mileva.

Elsa o deixou para sempre em 20 de dezembro de 1936 (60 anos) faleceu vitima de problemas cardíacos e renais

Mileva Maric morreu pobre em 1948, Ela acabou sendo enterrada como indigente no cemitério Nordheim em Zurique,

Embora não tenha voltado a visitar o filho e nem tenha ido ao enterro da ex-mulher, Albert Einstein continuou a sustentar o filho, permitindo assim que ele tivesse um tratamento digno.

Eduard morreu em consequência de um derrame em 1965, Foi enterrado em Zurique, no Hoggerberg, um cemitério totalmente diferente de onde repousava sua devotada mãe.

Albert Einstein morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, no Hospital de Princeton, vítima de um aneurisma da aorta abdominal.

Einstein foi cremado em Trenton, Nova Jersey, às 4 da tarde em 18 de abril de 1955 (o dia da morte dele). As cinzas dele foram difundidas em um lugar não revelado.

Morreu com a mesma simplicidade e humildade com que sempre viveu: calma e imperturbavelmente, sem remorsos.

Uma semana antes de sua morte, Einstein assinou a última carta. Era uma carta a Bertrand Russell no qual ele concordou que o nome dele deveria ir a um manifesto que urge todas as nações para deixar armas nucleares.

"A serenidade de sua morte ensina-nos como devemos viver" - Estas foram às palavras de sua filha adotiva Margot.

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Helena de Paula
Enviado por Helena de Paula em 02/03/2013
Código do texto: T4167136
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