DÁLIA VERMELHA (reedição)
Ela era bonita como a Dália vermelha.
Dália vermelha, Dália-mãe!
Os filhos, os netos, bisnetos e tataranetos.
O outono, o inverno, a primavera e o verão, a velhice...
Boca aberta suspirando o adeus...,
O adeus do retrato das presenças humanas.
Seus olhos confusos de cores calaram-se...,
Calaram-se com o passar dos minutos.
A Dália vermelha despediu-se de nós...
Apagou-se com a luz do seu rosto.
Vieram o suspiro e o sono eterno.
Dália vermelha, Dália-mãe!
Sempre lembraremos de você.
Dália vermelha, mãe do nosso jardim!
Joinville, 20/10/1990.
Ps. Homenagem póstuma á minha avó materna (Josefa Fagundes Cardoso).