Nos braços de Iemanjá
Nado por anos
não me afogo
senti ondas grandes
desenhos do mar.
Fui observado
sempre protegido
seguro e erguido
salso patamar.
Não há limites
na nau da escrita
quando se leva
deixa-se levar.
Poderosa rainha
vaidosa e querida
me ensina, me guia
pelos caminhos do amar.
Os braços se cansam
comboiam os pensamentos
sem velas e ventos
com benção e guarida
entregando minha vida
nos braços de Iemanjá.
André Anlub®
Site: poeteideser.blogspot.com
Poeteideser® - Pena & Pincel®
andreanlub@hotmail.com