SÃO PAULO DO AMOR QUE VEIO TARDE

Para...

Na madrugada de 25 de janeiro de 2013

Andamos pelas mesmas ruas de uma São Paulo que não existe mais. Frequentamos, certamente, os mesmos bares e cinemas e becos e galerias que não existem mais.

Por que tivemos que nos conhecer, em pessoa(s) tão tarde demais?

Ah, bardo meu, porque afirmas o tempo todo esse teu te sentires a ti, assim, para tudo, tão tarde demais?

Ah, se tal não afirmasses, todo o tempo, quem sabe eu poderia dizer-te,ao menos: Chegamos cedo demais, triste senhor dos versos teus e meus, embora sejamos do tempo de uma São Paulo que não existe mais.

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