Mãe, minha vida!
Não há árvore morta
Ou terra seca demais
Que a chuva do Amor
Não faça frutificar
No alvorecer dos sonhos
De uma mãe que chora
Que rega ajoelhada
Com gotas de lágrimas
Sobre a lida da vida
Que gerou outras vidas
Quanta vida para se viver
Mãos calejadas fizeram valer
O fruto dessa lida infindável
Que é a nossa vida e que vida
Vida que foi gerada em mim
E por mais que a terra fosse dura
Não fora o bastante para nos parar
Estamos aqui cultivando e colhendo
Cada dia um pouco mais de vida
Obrigado mãe, por esta vida
Que você me deu ao me gerar
E que continua a cada dia
Me ensinando a viver e a amar