Mãe, minha vida!

Não há árvore morta

Ou terra seca demais

Que a chuva do Amor

Não faça frutificar

No alvorecer dos sonhos

De uma mãe que chora

Que rega ajoelhada

Com gotas de lágrimas

Sobre a lida da vida

Que gerou outras vidas

Quanta vida para se viver

Mãos calejadas fizeram valer

O fruto dessa lida infindável

Que é a nossa vida e que vida

Vida que foi gerada em mim

E por mais que a terra fosse dura

Não fora o bastante para nos parar

Estamos aqui cultivando e colhendo

Cada dia um pouco mais de vida

Obrigado mãe, por esta vida

Que você me deu ao me gerar

E que continua a cada dia

Me ensinando a viver e a amar

Saulo David
Enviado por Saulo David em 20/01/2013
Reeditado em 14/05/2017
Código do texto: T4094388
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.