FREI ORLANDO, OFM, Padrono dos Capelães Militatares, ou Antônio Alvares da Silva (13/02/1910 a 20/021945)

Nato de Morada Nova, distrito do município de abaeté, MG, morreu na Itália como capelão militar em acidente inesperado (ao colocar o fuzil em valeta onde o Jeep se engastalhou e apertando o gatilho com arma voltada para si mesmo).

Ofereceu-se para acompanhar os soldados brasileiros na Segunda Grande Guerra.

Padrono dos Capelães Militares por força de decreto-lei 8.921, de 28/01/1946, pelo presidente da República do Brasil. Por isso, seu relicário está em Brasília no oratório dos soldados.

Em São João del-Rei, foi capelão militar e dedicado frade caridoso com grande reconhecimento da população e no 11º Batalhão de Infantaria e Montanhismo.

Em Divinópolis, onde esteve estudando desde menino, há um busto em sua homenagem. Seu pensamento marcante foi o sorriso e a diaconia. "Passei a vida a sorrir embora tivesse motivos para chorar", conforme sua afirmação registrada no busco em Divinópolis. Era um sacerdote franciscano e agora o beato em processo na Santa Sé em 13 de fev. de 2004.

FONTES: PEREIRA, José J. Bosco. MOMENTOS POÉTICOS, 2006, p. 39 e Gazeta de Sãop João del-Rei, ano VI, nº 284, , p. 1, 31 de janeiro de 2004.

Amara sem interesse,

Frei Orlando soube rir.

Embora muito sofresse,

aos soldados, fez sorrir.

(versos em PEREIRA, José J. Bosco. E Divinópolis se fez poesia, 2008, p. 129.

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FREI ORLANDO - PATRONO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA

Antônio Álvares da Silva nasceu em 13 de fevereiro de 1913, em um pequeno povoado do interior de Minas Gerais, à margem direita do rio São Francisco, chamado Morada Nova. Órfão desde cedo, foi criado por uma família religiosa e, após sua primeira comunhão, encontrou na Igreja a sua vocação. Assim ordenou-se sacerdote não mais como Antônio,

mas sim como Frei Orlando. Em São João Del Rei, instituiu a “sopa dos pobres”, um trabalho social que recebeu o apoio de muitos integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI – Regimento Tiradentes), atual 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11º BIMth). Com o eclodir da 2ª Guerra Mundial, a “cobra fumou” e Frei Orlando presenciou a preparação brasileira para a participação na campanha da Itália. Quando o Comandante do 11º RI, Coronel Delmiro Pereira de Andrade, já acantonado no Rio de Janeiro, enviou um despacho telegráfico ao Comissariado dos Franciscanos em São João Del Rei, solicitando a indicação de um religioso para capelão militar, Frei Orlando apresentou-se como voluntário para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Chegando à Itália, rezou a primeira missa na catedral de Pisa. Capitão-capelão do II Batalhão do XI Regimento de Infantaria da FEB, prestou inúmeros e valiosos serviços às tropas brasileiras, sendo conhecido pelas palavras de apoio e coragem aos combatentes. Tempos depois, às vésperas da Tomada de Monte Castelo, durante uma visita à 6ª Companhia, na linha de frente, Frei Orlando morreu, vitimado por um tiro acidental de um partisan (membro da Resistência italiana ao nazifascismo). Eram, aproximadamente, 14 horas do dia 20 de fevereiro de 1945... Tinha 32 anos.

A CRIAÇÃO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

A presença de religiosos durante as guerras junto às tropas remonta ao período imperial. Finda a guerra, em justa homenagem, o governo

brasileiro instituiu Frei Orlando como Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército (SAREx), criado, em caráter permanente, por decreto lei, no ano de 1946.

O PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO

Frei Orlando, que sempre viveu de forma heróica as virtudes cristãs, teve seu nome indicado à beatificação. Em fevereiro de 2009, foi realizada a clausura da fase diocesana do processo de beatificação.

Com quase cinco séculos de História, frequentada pelos mais nobres integrantes da família real e palco de passagens mais sombrias, tendo recebido doentes e asilados, a Ilha de Bom Jesus é um raro espaço de segurança no Rio, com sua belíssima paisagem natural preservada.

IMAGENS PAULA BRASIL

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FREI ORLANDO

Nasceu em um pequeno povoado do interior de Minas Gerais, à margem direita do rio São Francisco, chamado Morada Nova, em 13 de fevereiro de 1913. Batizado, ganhou o nome de Antônio Álvares da Silva. Órfão com apenas um ano de idade, foi criado por família que prezava a religião católica. Depois da primeira comunhão, em 1920, passou a frequentar assiduamente o catecismo. Nele revelou-se nitidamente o pendor para a vida clerical, o apreço pelas coisas da Igreja, a compaixão pelos humildes. Foi assim que, tendo iniciado seus estudos em Divinópolis (MG), seguiu para a Holanda, de onde retornou para sua ordenação como sacerdote. Não era mais Antônio, mas, sim, o frei Orlando.

Ordenado frade, frei Orlando foi para São João del Rei, onde lecionou no Colégio de Santo Antônio, um estabelecimento de ensino dirigido pela Ordem dos Franciscanos Menores. Tinha 24 anos de idade. Caridoso, o jovem padre instituiu a "Sopa dos Pobres", uma obra de assistência social que chegou a receber o apoio voluntário de muitos integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI). Nessa época, deparou com os preparativos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para a II Guerra Mundial, vendo a cidade em polvorosa com a chegada dos muitos convocados para integrar os contingentes da FEB.

Viu o 11º RI partir e não se conformou em permanecer impassivelmente na cidade. Assim, quando o então comandante do regimento, coronel Delmiro Pereira de Andrade, solicitou a indicação de um religioso para capelão militar ao Comissariado dos Franciscanos em São João del Rei, frei Orlando viu a oportunidade de concretizar um de seus mais acalentados sonhos: o de ser missionário sem fronteiras, ir a qualquer parte do mundo para multiplicar os discípulos de Deus. Integrou-se, então, à FEB, e seguiu para a Europa. Seu primeiro trabalho foi celebrar uma missa na catedral de Pisa para os pracinhas brasileiros.

Tempos depois, às vésperas da Tomada de Monte Castelo, durante uma visita à linha de frente, frei Orlando morreu vitimado por um tiro acidental de um partisan (membro da Resistência italiana ao nazifascismo). Contava com 32 anos de idade. O boletim n° 52, do 11º RI, de 22 de fevereiro de 1945, impresso em Docce, na Itália, registrou o passamento do capelão:

"Foi recebida, com dolorosa surpresa, a notícia do falecimento do capelão capitão Antônio Alvares da Silva (frei Orlando), vítima de um tiro, quando se dirigia de Docce para Bombiana, a fim de levar sua assistência espiritual aos homens em posição, no dia 20, quando do ataque ao Monte Castelo.

O sacerdote, que desapareceu da face da Terra após ter servido com a sua pureza de sentimento à religião e à Pátria, deixa imensa saudade no seio da organização católica a que pertencia. (...) No 11º Regimento de Infantaria, como chefe da Capelania, conquistou a todos pelas qualidades apostolares. (...) No teatro de operações, nos dias de maiores atividades bélicas, jamais deixou de levar o seu conforto espiritual ou o santo sacrifício da missa em qualquer circunstância, mostrando-se, além de religioso, um forte, um bravo, um verdadeiro soldado da Cruz de Cristo."

Finda a guerra, o governo brasileiro instituiu frei Orlando como patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército, criado, em caráter permanente, por decreto-lei, no ano de 1946.

FONTE: http://www.exercito.gov.br/web/guest/frei-orlando-servico-de-assistencia-religiosa

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HOMENAGEM AO FILHO ILUSTRE:

FREI ORLANDO

Antônio Álvares da Silva - Frei Orlando, nasceu em 13 de fevereiro de 1913 em Morada Nova de Minas, então distrito de Abaeté –MG.

Era filho do Sr. Itagiba Álvares da Silva e D. Jovita Aurélia da Silva, porém foi criado pelo casal Sebastião de Almeida Pinho e D. Erimena Teixeira Pinho, pois ficou órfão aos 16 (dezesseis) meses de idade. Aos 12 anos ingressou no Colégio Franciscano em Divinópolis- MG.

Em 1931 partiu para a Holanda. Emitiu voto solene em 08.09.35 e retornou ao Brasil em 28.09.35, concluiu seus estudos teológicos em Divinópolis em 24.10.37, recebeu das mãos de Dom Cabral, ilustre arcebispo de Belo Horizonte, o Santo Sacramento da Ordem, transferido logo depois para São João Del Rei, onde desempenhou as funções de Diretor Espiritual do colégio Santo Antônio e da ordem terceira, lecionando em 1944 as cadeiras de Português e História.

Prontificando a acompanhar o 11º regimento embarcou em 23 de setembro do mesmo ano, com a Força Expedicionária Brasileira para o campo de batalha na 2º Guerra Mundial. Partiu satisfeito, pois o seu sonho era ser missionário de Cristo e do Brasil. Expedicionário de sua igreja e de sua pátria, como elucidou um de seus biógrafos o Revmº Pe. José da Silva Lobo em colaboração com o Tenente Gentil Palhares em sua obra ‘FREI ORLANDO – O CAPELÃO QUE NÃO VOLTOU".

E. M. Frei Orlando

A morte colheu Frei Orlando, vítima de disparo de fuzil de um italiano amigo aos 20 de fevereiro de 1945, em pleno campo de luta onde cumpria seu dever junto aos feridos. Recebeu mais tarde o título de Patrono Espiritual do Exército Brasileiro. Foi sepultado aos 21 de fevereiro de 1945 as 15 horas no cemitério brasileiro de pistóia – Itália, sendo seus restos mortais transladados para o Brasil – Rio de Janeiro, em 05 de outubro de 1960, estando seu túmulo definitivo no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial.

A nação por intermédio do Exército Brasileiro nesta ocasião, rendeu mais uma vez homenagens póstumas a este moradense do qual tanto nos orgulhamos.

Homenagem do Escritor Italiano

Frei Orlando

Nel nostro território si trova una trova una targa di marmo bianco che ricorda della Forza di Spedizione Brasiliana.

Frei Orlando era dotado di un grande sentimento di amicizia che "Viveu e Morreu como un santo e um heroi", nativo di MORADA NOVA, che si trova nello Stato di MINAS GERAIS, Brasilie.

Correva il giorno del lontano 20 Febbraio 1945, il movimento delle truppe rivelava chiaramente la preparazione dell'attacco di primavera che doveva cacciare il nemico dai monti che fanno corona alla meravigliosa valle di Gaggio Montano.

I "Pracinhas" guardavano Monte Castello, a quel tempo si presentava brutto, minacciosos, ostile, esprimeva solo morte, paura e apprensione ancor piú perché all' indomani tutti i soldati posizionati in prima linea dovevano partire all' attacco per cacciare il nemico oltre il crinale.

Anche il Capitano Antonio Alveres Da Silva, al secolo FREI ORLANDO, con la sua Jeep, accompagnato dal Cap. Francisco Ruas Santos, dal Capo Gilberto Torres, quale autista, e da un Sergente Italiano, che faceva da guida perché era pratico della zona, era impegnato a visitare tutti gli avamposti Brasiliani attestati nella impartire anche la benedizione al Soldati.

I Soldati da parte loro erano contenti di avere dal loro Cappellano una parola di incorraggiamento, di recitare assine una preghiera, di raccomandare a Dio di stendere su di loro una mano protettrice durante la battaglia cruenta che li avrebbe esposti a sicuri pericoli di morte, nella giornata del 21 Febbraio per la "Tomada " di Monte Castello.

Battaglia vittoriosa, che ai "Pracinhas" é costato molto sangue; non é facile muoversi allo scoperto sotto il tiro dei mortai, al crepitio delle "Lurdinhas" che sparavano 1200 projettili al minuto, cercando un riparo anche provvisorio per allontanare dalla propria persona il sibilo delle pallottole, e I' avanzare curvo, striciando sul terreno, sentire i gemiti dei feriti e lo spegnersi dei moribondi, con tanta paura, la bocca priva di saliva, il fragore della battaglia che ti gela il sangue. Ecco perché in quei momenti si ha bisogno di un corforto, di una parola amica in mezzo a tanti lutti e a tanti ordini a volte incomprensibili.

Verso le ore 14,00 del 20 Febbraio 1945, percorrevano in salita la mulattiera che da Silla porta a Bombiana, giunti a 300 metri da Bombiana a causa del fango e di un grosso sasso la Jeep si bloccó, scesero allora tutti dal mezzo con I' intento di rimuovere il grosso sasso che impediva la marcia alla Jeep, ma da un arma adoperata come una leva parti accidentalmente un colpo, lo sparo rimbombó per tutta la valle, come una campana a morte lo aveva Frate in un attimo si accasció a terra privo di vita, la morte lo aveva fermato per sempre.

Disperazione, dolore, pianto, ma Frei Orlando conosciuto e amato da tutti non c'era piú, se n'era andato senza un gemito, lasciando imcompiuta la sua iniziata il mattino.

FONTE: http://cidadesnet.com/cidades/moradanova/freiorlando/index.htm

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