Imagem do Google / jcrs.uol.com.br
O CRONISTA
Rubem*, centenário,
continua vivo:
titã literário.
Fort., 13/01/2013.
O CRONISTA
Rubem*, centenário,
continua vivo:
titã literário.
Fort., 13/01/2013.
- - - - -
(*) Se Rubem Braga (1913-1990) estivesse vivo, ontem, 12, teria completado cem anos.
Cronista de Copacabana, de várias partes do mundo e do seu inesquecível Cochoeiro do Itapemirim, dedicou poesia em prosa aos sabiás e tinha uma verdadeira paixão pelo “urso”.
Ainda menino, largou-se das terras capixabas com destino ao Rio e daí para o mundo. Paris, sobretudo, também o veria, inúmeras vezes e, aqui, em 1960, pisou as terras de Iracema e desfrutou da Terra do Sol.
O seu “pequeno Cachoeiro”, todavia, lá no Espírito Santo, nunca se lhe despregou d’alma.
Em cerca de quinze mil crônicas, cantou tudo o que viu e sentiu, deixando um único livro de poemas, daí ser um poeta bissexto.
(Onde andará este meu livrinho querido? Hoje o procurei nos quatro cantos da biblioteca e não o encontrei).
O “velho Braga” (dito assim por Vinícius de Moraes) foi um homem múltiplo. E Clarice Lispector foi quem melhor o definiu, sucintamente: “Existem mil Rubens em Rubem Braga”.
De fato, jornalista foi: repórter, correspondente de guerra (cobriu os campos da Itália, durante a Segunda Grande Guerra). Ainda foi editor, diplomata em Marrocos, sócio de duas editoras (a do Autor e Sabiá), contudo, essencialmente, cronista-poeta.
Suas crônicas têm o dulçor da mais fina poesia.
Destemido, com a máquina de escrever à mão, não omitia o que pretendia redigir.
O “mago da crônica” foi também um dos fundadores do glorioso Partido Socialista Brasileiro (PSB), o lídimo, não o da oligarquia Ferreira Gomes, de Sobral, no Ceará.
Nossa homenagem ao maior cronista brasileiro, hoje no Além, em seu honroso centenário de nascimento.
Obras que indico: as quinze mil crônicas do “velho Braga”, senão, ao menos, “Ai de ti, Copacabana!”, “200 crônicas escolhidas” e o bissexto de poesia, “Livro de poemas” (o tal fujão da nossa biblioteca).
Cronista de Copacabana, de várias partes do mundo e do seu inesquecível Cochoeiro do Itapemirim, dedicou poesia em prosa aos sabiás e tinha uma verdadeira paixão pelo “urso”.
Ainda menino, largou-se das terras capixabas com destino ao Rio e daí para o mundo. Paris, sobretudo, também o veria, inúmeras vezes e, aqui, em 1960, pisou as terras de Iracema e desfrutou da Terra do Sol.
O seu “pequeno Cachoeiro”, todavia, lá no Espírito Santo, nunca se lhe despregou d’alma.
Em cerca de quinze mil crônicas, cantou tudo o que viu e sentiu, deixando um único livro de poemas, daí ser um poeta bissexto.
(Onde andará este meu livrinho querido? Hoje o procurei nos quatro cantos da biblioteca e não o encontrei).
O “velho Braga” (dito assim por Vinícius de Moraes) foi um homem múltiplo. E Clarice Lispector foi quem melhor o definiu, sucintamente: “Existem mil Rubens em Rubem Braga”.
De fato, jornalista foi: repórter, correspondente de guerra (cobriu os campos da Itália, durante a Segunda Grande Guerra). Ainda foi editor, diplomata em Marrocos, sócio de duas editoras (a do Autor e Sabiá), contudo, essencialmente, cronista-poeta.
Suas crônicas têm o dulçor da mais fina poesia.
Destemido, com a máquina de escrever à mão, não omitia o que pretendia redigir.
O “mago da crônica” foi também um dos fundadores do glorioso Partido Socialista Brasileiro (PSB), o lídimo, não o da oligarquia Ferreira Gomes, de Sobral, no Ceará.
Nossa homenagem ao maior cronista brasileiro, hoje no Além, em seu honroso centenário de nascimento.
Obras que indico: as quinze mil crônicas do “velho Braga”, senão, ao menos, “Ai de ti, Copacabana!”, “200 crônicas escolhidas” e o bissexto de poesia, “Livro de poemas” (o tal fujão da nossa biblioteca).