DIA NACIONAL DA POESIA

Achei que pudesse compor uma poesia a qualquer hora,

Durante o dia bonito de sol ou ao romper da aurora,

Em frente a praia, de um bosque ou sob um cume horizonte,

Nas valas das ruas ou ao lado dos lixos aos montes.

Na beira de rio ou no olhar que se perde ao longe,

Na chuva fina que cai ou no badalar do sino de bronze,

Na rede que balança acalentando o ancião ou a criança,

Nos ninhos das aves ou no acreditar da esperança.

Memorizando os animais, ou a arte contemporânea,

As cachoeiras, o humo da terra ou os vegetais,

O ciclo do ouro, a era industrial, ou moderníssimo progresso,

A carta, o telegrama ou o telefonema, ainda é sucesso.

Na internet, basta acessar a telefonia fixa ou celular,

Viajo na criação humana, homem e mulher falante,

Ambos com agenda lotada, o tempo já e escasso,

Interessante, ocupação dos espaços, não tem tempo pra nada.

Os filhos nem pensar, apesar de tantos... Cadê o dialogar?

Executivos, internautas, digitadores,

Motoristas, ruralistas ou doutores,

Voltem ás origens, amenizem tantos desamores.

Vale também para os poetas da nossa Nação,

Inclusive para aos do recanto,

Os quais dão valiosa contribuição,

Congratulo com essa simples manifestação.