Singelo Adeus
Ouve-se o silêncio.
O gesto singelo do adeus.
O amanhã ainda não existe, a noite é a testemunha solene.
As rosas vermelhas orvalhadas é o símbolo sublime do amor que brilha nos olhos e no coração. Mas, os seus espinhos mostram a tristeza do adeus.
Até parece que os céus percebem.
E o tempo chora.
O coração fica tão pequenino, apertado, e ele também chora, lágrimas de sangue, ignoradas.
Ouve-se o silêncio.
O oscular do beijo chorado na mão e atirado ao longe.
O sinal terno do amor que fica.
Mas que é real.
Homenagem póstuma ao querido Airton Senna 08/04/1994