Singelo Adeus

Ouve-se o silêncio.

O gesto singelo do adeus.

O amanhã ainda não existe, a noite é a testemunha solene.

As rosas vermelhas orvalhadas é o símbolo sublime do amor que brilha nos olhos e no coração. Mas, os seus espinhos mostram a tristeza do adeus.

Até parece que os céus percebem.

E o tempo chora.

O coração fica tão pequenino, apertado, e ele também chora, lágrimas de sangue, ignoradas.

Ouve-se o silêncio.

O oscular do beijo chorado na mão e atirado ao longe.

O sinal terno do amor que fica.

Mas que é real.

Homenagem póstuma ao querido Airton Senna 08/04/1994

Lau Lopes
Enviado por Lau Lopes em 10/03/2007
Reeditado em 26/02/2009
Código do texto: T407628
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