Meus mentores vivos e mortos.
Tenho muito apreço por escritores que abalam estruturas inamovíveis, são os ditos hereges do nosso tempo. Posso citar muitos, mas estes me falam mais nos cantos da minha ínfima existência: Nietzsche, além de filósofo, é um poeta extraordinário à frente do seu tempo. Nele, a lucidez e o devaneio lógico e ilógico se misturam. Não posso deixar de falar de Rubem Alves, meu mentor favorito sem ele saber. Sua delicadeza e percepção da vida, me fascina e abrem as cortinas da minha alma. O outro, é Ricardo Gondim, escritor arguto e honesto com sua geração. Apesar de ser um pensador cristão, não faz parte dos movimentos alienantes do evangelicalismo brasileiro, esse, eu o conheço. Quero honrar esses nomes, pois estes falam ao meu coração inquieto.