Bebi poesia na Arcada
Bebi poesia na Arcada
(para o poeta José Luis de Abreu Lima)
Ontem na Praça do Commercio por volta das vinte horas
Viajei no tempo acompanhado de poetas
Sentei-me em cadeiras antes frequentadas por Pessoa
Conheci gente boêmia, gente das artes, gente boa
Ouvi belas estórias, cheias de aventuras e romantismo
Conheci um velho português, cada vez mais novo e sonhador
Mostrou-me um fado encomendado para um amigo no Montijo
Coisa de um grande poeta e trovador
De frente ao velho Tejo em uma noite fria brindamos com alegria
E bom vinho do Porto a poesia nossa de cada dia
Fiquei sabendo um pouco do tempo das trevas com Salazar
Onde certamente mais se fazia poesias, pois só não era proibido sonhar
Me embriaguei de versos e me senti um mero aprendiz
Diante da lição de vida do velho mestre José Luis
Agradeço à Deus a chance de beber dessa água fresca, na fonte
E peço voltar sempre ao Martinho da Arcada como ontem.
Bebi poesia na Arcada
(para o poeta José Luis de Abreu Lima)
Ontem na Praça do Commercio por volta das vinte horas
Viajei no tempo acompanhado de poetas
Sentei-me em cadeiras antes frequentadas por Pessoa
Conheci gente boêmia, gente das artes, gente boa
Ouvi belas estórias, cheias de aventuras e romantismo
Conheci um velho português, cada vez mais novo e sonhador
Mostrou-me um fado encomendado para um amigo no Montijo
Coisa de um grande poeta e trovador
De frente ao velho Tejo em uma noite fria brindamos com alegria
E bom vinho do Porto a poesia nossa de cada dia
Fiquei sabendo um pouco do tempo das trevas com Salazar
Onde certamente mais se fazia poesias, pois só não era proibido sonhar
Me embriaguei de versos e me senti um mero aprendiz
Diante da lição de vida do velho mestre José Luis
Agradeço à Deus a chance de beber dessa água fresca, na fonte
E peço voltar sempre ao Martinho da Arcada como ontem.