AO INOMINÁVEL
Na madrugada de 31 de dezembro de 2012
Quando se chega ao fundo do poço como nós chegamos, a única palavra a respirar é mesmo a palavra RENASCIMENTO. Ainda bem que tu a disseste e a evocaste, no teu espaço, no outro espaço em que te encontras na internet e eu, à tua semelhança, a disse e a evoquei aqui, no Recanto das Letras, onde ainda habito. Que nos seja, Amigo, este renascer, desde o fundo das nossas raízes. Não apenas para nós a desejemos. Nunca apenas para nós. Para nós, para nossos "cúmplices" de jornada neste mundo, bem como para todos os órfãos de si mesmos, para todos os injustiçados, os famintos de justiça e de pão, de pão de toda natureza, os famintos de morada física e de moradas interiores. Para os necessitantes da Paz. Aos necessitantes dos esquecimentos necessários para o recomeço da vida, desde as raízes, para um novo tempo de plantio, do plantio possível. Tu sabes do meu Afeto, e é isso o que importa. Sei do teu Afeto, é isso o que importa. O mais é o tempo para o Perdão indispensável, para todos os Perdões Mútuos indispensáveis, aqui neste agora, e sempre, amém.
Que 2013 seja um ano melhor, para ti, para mim, para todos nós, nesta Odisseia sem começo nem fim, de sempre. Que Penélope, Ulisses e os outros todos possam, ainda que no redemunho dos mares e do mundo, encontrar a possível paz, a Paz possível, amém.
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