AQUELA LINDA MULHER

O sol rompia pelo meu quarto e os seus raios tocavam os meus olhos.

Acordei, naquela manhã brilhante.

Olhei pela pequena janela, e vi um azul tão esplendoroso no céu, que só conseguia ver nos olhos daquela linda mulher, aquela que eu mais amava e que trazia no coração, mesmo que ela deixasse um dia de existir na minha vida.

O sol fazia-me recordar do seu sorriso, e nas ondas da praia recordava o seu cabelo.

Observava, e sentia que era mais um dia na minha vida, um dia que apesar de tudo iria ser feliz, pois transportava o meu maior tesouro dentro do coração, aquela mulher.

De repente olho a porta do quarto, e vejo-a a entrar, trazendo nas suas sedosas mãos, um tabuleiro, onde transportava o meu pequeno almoço, como era habitual todas as manhãs.

Sentou-se na minha cama, junto da cabeceira. Passou a sua mão no meu rosto, os seus dedos encontraram o meu cabelo, acariciando-o.

Deu-me na face um doce beijo, e proferiu as seguintes palavras:

-“Amo-te, és a luz da minha vida, aquele que me dá a força para sorrir. Amarte-ei eternamente”.

Um sorriso de felicidade invadiu o meu rosto, um arrepio percorreu todo o meu corpo, o meu coração bateu mais rápido. Como era bom eu amar e ser amado por aquela linda mulher.

Depois da sua saída, continuei a olhar pela janela, desfrutando daquele momento que me foi concedido e agradecendo a Deus a existência de tal ser e do amor que me era dado por ele.

O tempo passava a correr e eu tinha de sair a toda a pressa, pois os compromissos matinais não podiam esperar.

Tomei um banho apressado, vesti-me a correr. Estava pronto para toda aquela azáfama matinal, mas não seria capaz de sair daquela casa sem antes dar e receber um beijo daquele anjo que tanto amava.

Desci aquela enorme escada que me levava ao interior da sala, onde estava aquela mulher.

Pé ante pé, dirigi-me para junto do sofá onde ela estava e num sublime sussurro, disse ao seu ouvido:

-“OBRIGADO POR EXISTIRES, POR ME AMARES DESSA FORMA, OBRIGADO MINHA QUERIDA MÃE”

Paulo Monteiro
Enviado por Paulo Monteiro em 07/03/2007
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