Homenagem à minha amiga da teologia, Edna Paixão Capristo, que aparentava não ter problema nenhum, entretanto carregava, o maior fardo do mundo.
Força, Amiga.
Obrigada por existir.
Amor incondicional
(musica: In the arms of the angels)
Minha mãe me assistiu crescer, crescer...
Segurou minhas mãos para andar e depois deu a benção na coloção de grau, no casamento e nascimento de meus filhos.
Minha mãe teve o apoio de meu pai que foi embora mais cedo, preparar outro lar no céu, perda irreparável em minha vida.
A partir de então, a mulher forte, espelho meu, definhou pouco a pouco, jogando-se em uma cadeira de rodas. Desistida.
Nós nos agachamos para olhar em seus olhos, para lhe agradecer o amor, o carinho e dedicação do dia a dia. Deve ser graças a esse nosso gesto que ainda fica.
Meus filhos viram os avós, veem a nós e se inspiram para gerar a próxima geração.
Tarefa árdua continuar o caminho...
Sem perceber, passei a ser espelho, tal qual minha mãe. Mas não consigo ser tão forte como ela é. Meu espelho trincado não é encantado. Então, eu me escondo no chuveiro para chorar ao ver minha mãe no seu leito, o mesmo que eu deitava quando criança querendo dormir nos braços dela.
Egoísta a quero comigo, mas sei que meu pai a espera com Jesus. Dilema de filha!
Minha mãe continua sendo mais forte do que eu, sorri para nos consolar e diz que tudo vai dar certo. Fraca que sou, volto para o chuveiro para chorar longe de meus filhos. Tomara que meu pai não tenha tanta pressa, que compreenda e a deixe mais um longo tempo em nosso colo.
Força, Amiga.
Obrigada por existir.
Amor incondicional
(musica: In the arms of the angels)
Minha mãe me assistiu crescer, crescer...
Segurou minhas mãos para andar e depois deu a benção na coloção de grau, no casamento e nascimento de meus filhos.
Minha mãe teve o apoio de meu pai que foi embora mais cedo, preparar outro lar no céu, perda irreparável em minha vida.
A partir de então, a mulher forte, espelho meu, definhou pouco a pouco, jogando-se em uma cadeira de rodas. Desistida.
Nós nos agachamos para olhar em seus olhos, para lhe agradecer o amor, o carinho e dedicação do dia a dia. Deve ser graças a esse nosso gesto que ainda fica.
Meus filhos viram os avós, veem a nós e se inspiram para gerar a próxima geração.
Tarefa árdua continuar o caminho...
Sem perceber, passei a ser espelho, tal qual minha mãe. Mas não consigo ser tão forte como ela é. Meu espelho trincado não é encantado. Então, eu me escondo no chuveiro para chorar ao ver minha mãe no seu leito, o mesmo que eu deitava quando criança querendo dormir nos braços dela.
Egoísta a quero comigo, mas sei que meu pai a espera com Jesus. Dilema de filha!
Minha mãe continua sendo mais forte do que eu, sorri para nos consolar e diz que tudo vai dar certo. Fraca que sou, volto para o chuveiro para chorar longe de meus filhos. Tomara que meu pai não tenha tanta pressa, que compreenda e a deixe mais um longo tempo em nosso colo.