Poeta do concreto.
Há varias maneiras de se fazer poesias, basta apenas ter um tema, uma caneta e um bloco de papel. O resto fica por conta da nossa imaginação.
Também existe vários tipos de poetas e poetisas, mas no fundo o que eles querem mesmo é nos passar seus sonhos e fantasias, suas tristezas e alegrias e o que nos encanta é justamente esta magia que todos eles trazem dentro de si, este poder de transformar tudo em rimas e trovas, ou em versos cantados que seja.
Mas tem poeta que vai mais além, começa como os demais, coloca no papel tudo que sente, daquilo que vê e daquilo que quer mostrar e quando acaba sua obra faz questão de envolvê-la com concreto e cimento para que assim o tempo não venha com ela acabar, e ai fica exposta pra quem quiser ver e sentir a sensibilidade que havia na sua alma, toda a beleza que existia dentro de si enquanto por aqui Deus o deixou ficar.
E depois quando ele vai embora o mundo fica assim querendo que ele fique mais, mas depois de cento e quatro anos entre nós nos encantando com suas obras era certo que Alguém lá de cima o iria requisitar, agora chegou à vez de o próprio céu mudar.