A BELA É A FERA!
A Bela...
Os primeiros contatos foram como ardentes raios de sol irradiando vida em minha até então nublada realidade. Em tão poucos instantes de diálogo, foi fácil compreender como a Bela é eloquente e inteligente. Quando dei por mim, o encantamento já estava estabelecido. O processo foi inesperado e instantâneo como um grande felino saltando sobre sua presa. Não havia jeito de resistir à sua candura e, com honestidade, sequer tentei. Meu sentimento foi capturado e enclausurado pela Bela; jamais eu experimentara cárcere tão doce. Assim é a Bela: romântica, carinhosa, afetuosa e companheira.
...e a Fera!
O semblante zangado intimida como as grandes mandíbulas de um tubarão-branco. O tom da voz e a linguagem corporal, se aviltados, fazem-me pedir perdão pelos meus pecados. Meus pensamentos, lânguidos, esvoaçam-se em torno da possibilidade de consertar o erro da palavra mal interpretada. Nem sempre a Fera pode ser contida em seu reivindicatório e enraivecido discurso. Demovê-la de suas convicções é inútil; é preciso, portanto, compreendê-la e debater saudavelmente, porém sem perder a ternura jamais. Assim é a Fera: sincera, enérgica, temperamental e decidida.
A Bela que é Fera é tão dialética quanto incrível. A maravilhosa criatura proporciona bem-estar e alegria, por sua companhia. Sua personalidade única é um tesouro singular. Ela possui um valor inestimável, impossível de ser calculado por quaisquer moedas humanas. É uma honra tê-la ao meu lado e ser alguém tão especial!
Nota: texto em homenagem à minha namorada, Adriana Carneiro de Aguiar, por fazer parte da minha vida e também pelo seu 24º aniversário, a ser comemorado dentro de dois dias.