"SUPREMACIA FEMININA"
Surpresa geral: a superioridade foi limitada.
Os direitos agora são iguais – a saia caiu de moda!
A bermuda é mania... O jeans a ninguém incomoda.
O homem pegou na agulha: a mulher subiu à escada.
Liberdade total, não existe mais dependência.
Caiu em desuso, virou abuso e agonia.
Mantiveram-se no laço só a criança e o boia-fria.
O homem atacou de renda... A mulher faz continência.
Foi dado asa à imaginação da responsabilidade,
E o toque feminino fez prevalecer sua artimanha.
O homem abraçou à diplomacia, a mulher faz a campanha.
Cedeu-se o espaço de olhos fechados à espontaneidade,
E ela chegou, entrou e assumiu a seu jeito
E sentou-se no trono, que já lhe pertencia por direito...
(ARO, em 1995)
Surpresa geral: a superioridade foi limitada.
Os direitos agora são iguais – a saia caiu de moda!
A bermuda é mania... O jeans a ninguém incomoda.
O homem pegou na agulha: a mulher subiu à escada.
Liberdade total, não existe mais dependência.
Caiu em desuso, virou abuso e agonia.
Mantiveram-se no laço só a criança e o boia-fria.
O homem atacou de renda... A mulher faz continência.
Foi dado asa à imaginação da responsabilidade,
E o toque feminino fez prevalecer sua artimanha.
O homem abraçou à diplomacia, a mulher faz a campanha.
Cedeu-se o espaço de olhos fechados à espontaneidade,
E ela chegou, entrou e assumiu a seu jeito
E sentou-se no trono, que já lhe pertencia por direito...
(ARO, em 1995)