PARA MINHA AMIGA NANA OKIDA

NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 29 DE OUTUBRO DE 2012

Hoje, dia 29 de outubro - todo mundo já deve saber – Nana Okida faz aniversário. Como dizer de Nana? Bem... falar da poeta Nana... dizer da sensibilidade de sua poesia, em suas múltiplas facetas, da expressão rica de uma funda sensualidade às angústias mais acerbas da solidão... Nana é exímia e, como poucas e poucos, dá plasticidade e cores ao que sente, ao que vibra e, quando morre, (todos morremos, às vezes, um pouco, e com Nana não é diferente) ela sabe renascer, sempre... e está sempre perto dos amigos que estão nascendo ou morrendo...

É isso: quero falar de Nana como amiga, que ela é múltipla. Quero dizer de Nana como amiga.

Antes de tudo dizer que demoramos a nos encontrar, uma a outra no Recanto, mas, quando nos encontramos, rapidamente ultrapassamos a condição de amigas virtuais, ainda que não nos conheçamos pessoalmente, porque, antes de tudo, Nana é uma pessoa em que se pode confiar e eu, modéstia à parte, considero-me pessoa confiável, também.

É assim: Nana é minha amiga real, alguém que me sabe, alguém que sei e esse mútuo saber é um tesouro em tempos como estes no mundo, nos quais se vive muito das aparências das coisas. Nana não é aparência, aliás, como outras amigas e amigos do Recanto (eu tenho muita sorte). Nana é pessoa para troca e, no nosso caso, tem sido uma troca muito rica, muito amorosa, muito de ficar junto, de aceitar o outro. Nana é assim: aceita o outro, com as luzes e as sombras que esse outro tenha – e todos nós as temos, a ambas.

Nana, minha amiga, o que te desejar no dia do teu aniversário e em todos os dias? Tudo de bom, querida, todas as coisas boas que existem, todas e cada uma delas. Em todos os teus dias.

Com todo o meu carinho, afeto e gratidão

Zu.

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