FICA A DICA
Muito pouco eu a conheço.
Mas percebi ser simpaticíssima.
E que, mesmo sem querer,
Torna-se, notabilíssima.
Pelo jeito de pensar, de se expressar...
Noto que é sapientíssima.
E na tua tez, querida,
Sinais de uma moça ainda juveníssima.
Intuí em te ser, uma criatura
Frágil e, ao mesmo tempo, ferocíssima!
E agradável, amorosa...
Ah, eu a idealizei, amabilíssima!
Quanto à percepção, à astúcia,
O raciocinar... velocíssima.
E no teu coração sublime,
Comprovei uma emoção nobilíssima.
Guloso, dengoso... e sendo assim,
Flertei o teu olhar – voracíssimo!
Pois eu te pintei e a esculpi,
Sonhando com um ser dulcíssimo.
Esquecer o que de interior
E externo há em você, anjo? É dificílimo.
E este poema brotou do que mais há
De puro em mim – de sacratíssimo.
Por pouco tempo tive o prazer
De estar na tua companhia – agradabilíssima!
Porém fica a dica:
Você é amável, dócil... – Driquíssima.
Marcos Aurélio Mendes