À MINHA PRIMA POETISA
Á Poetisa de Cordel Rosimar Araújo,
o reconhecimento do Poeta J. Pinheiro
Mazinha oh linda poetisa
Cumpres digna a doce sina
Eu porem que convivi
Com você quando menina
Nem você mesma imagina
O que vou te revelar...
Quando lembro lá da “Pinheira”
No caminho de Goianinha
Morava você, menina!
Matuta doce e brejeira
porem a mais linda e faceira
Que existia no lugar
Você minha cara prima
Bem sei não tinha noção
Do estrago que causavas
E inconsciente maltratavas
Aqueles jovens de então...
Foi grande a dor que causaste
Quando ao despertar pro amor,
Escolheste o felizardo
O sortudo, o predestinado
Que conquistou o teu coração!
Foi um dia de juízo
Pros rapazes da redondeza
Que tamanha esperteza
Audácia e muita coragem
Do rapaz de “Gameleira”...
Os corações em frangalhos,
Desilusões, desesperos
E todos os destemperos
Que aquilo veio a causar
Aos que viram dissipar
Sonhos de uma vida inteira!
Nos corações dos aflitos
Aquele dia bonito
Para ti e teu amado,
Foi verdadeiro martírio
O morrer de sonhos líricos
Por todos nós cultivados!
Foi como não mais existir
Aquela figura encantada
Que corria pra estrada
Ver carros e gente passar,
Com seu vestido de chita
Cada dia, mais bonita
Tal qual um anjo a voar!
Fostes da beleza a referência
Permitiu a providência
Que nasceste bem servida
Do bonito desta vida
Com que a todos nós brindavas...
Com tua beleza e saúde
A tomar banho de açude,
Brincar no grande pomar
A tua grande beleza
Competia com a natureza
E falo com toda certeza
Nisso, vocês empatavam!
Desculpe se fui audaz
Inconveniente, indiscreto
Mas como um poeta eclético
Saudoso e muito romântico,
Durante a vida inteira...
Glorifico ao Criador
Pelos dons e pelas lidas
Lutas e glórias vividas
Dessa fascinante poetisa
“Mazinha” lá da “Pinheira!