Tina - Minha Menina

Esta homenagem, fi-la para um amigo recém casado que me encomendou e eu esqueci de enviá-la para o casal. Fá-lo-ei amanhã sem falta. Imagina, há cinco meses se encontra em meus escritos e só agora lembrei-me de publicá-la e enviá-la. Que me perdoe meu amigo gaúcho.

Tina – Minha Menina (Edgard Santos)

Ela é minha alegria, meu todo, meu tudo. É a você que eu amo. Minha vida, minha menina, minha Tina. Não me importam os desenganos que deixei para trás. Com você, sem você, tanto faz; eles não existem mais. Só uma coisa me anima. É saber que hoje, a despeito de todo o meu passado de frustrações e desamores, encontro em ti a sabedoria que me guia; a alma gêmea que, unida a minha vida vazia, completa o pouco que me seria sem ti, sem Tina. E que, por causa de ti, transformou-se no muito de esperança que minha fé alcança. Não te conhecia. Então, não conhecia a vida, não conhecia o amor. Esse amor que me transborda, que me transporta, a ti, a Tina, minha menina. Cantam os poetas, versam os sertanejos. Nesse palco de ilusões, procurei almas, vislumbrei um futuro adormecido e caí esboroado. Pressentia na alma minha luta inglória, minha intuição fatalista de não ser feliz no amor; até que tu surgiste. Em tudo que em minha vida existe, persiste o mel, o néctar da felicidade de estar ao teu lado. A nada comparo esta alegria que me enche os dias. O que eu já desconfiava no primeiro olhar que trocamos; no beijo compartilhado e no aperto de mãos gananciosas era a intromissão do amor, a despedida da dor e a renúncia dos sentimentos mesquinhos de não querer vivenciar o que é comum entre os homens. Mas hoje me mudaste, sinto no fundo da alma o teu amor, o amor de Tina, minha menina. Carregas no ventre minha testemunha. Quero para ti um tudo, para ele o mundo e para nós nada mais, pois nosso amor já é o tudo que há no mundo. Tendo-te ao meu lado, o que vier tanto faz.

T e quero, como sempre quis

I menso é meu amor por ti

N unca me esqueças, te peço

A ssim como és, sou feliz

T u me enches de alegria

I ntensificas meu ser que clama

N as nuvens danço a magia

A té cair louco em sua cama

Professor Edgard Santos
Enviado por Professor Edgard Santos em 16/10/2012
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