HOMENAGEM AO MÉDICO CEARENSE BEZERRA DE MENEZES


O médico não tem direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito lhe bate à porta. O que não acode, por estar com visitas, por ter trabalhado muito, e achar-se fatigado; ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro. O que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora á porta, que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina; que trabalha para recolher capital e juros, dos gastos da formatura. Esse é um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita, e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito; a única, que jamais se perderá, nos vai-vens da vida.

Bezerra de Menezes


'Com a minha maior admiração, transcrevo aqui, o que este grande homem pensava a respeito de si mesmo; e, com isso, inspirar não só aos outros médicos, mas a todo e qualquer profissional que honre o seu trabalho, e o seu semelhante.'
Joana Rodrigues


1831 – Em 29 de agosto, nasce em Riacho do Sangue, Ceará, sendo batizado com o nome de Adolfo.




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JOANA RODRIGUES
Enviado por JOANA RODRIGUES em 21/09/2012
Reeditado em 04/03/2013
Código do texto: T3893479
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