NOVAS LUZES, NOVO MUNDO
À memória de Diderot,
Pioneiro da “Global Comunicação”
Por entre labirintos em convulsão
Talhaste uma janela escancarada
Por onde entrou a luz abençoada
Qu´ ao mundo abriu as portas da razão.
Da negra noite abriste o alçapão
Donde emergiu a alma agrilhoada
Que, brilhando na luz da madrugada,
Testou na raça humana a redenção.
Sumindo na demanda, a voz das trevas
Deixando a sapiência magistral,
Legou-nos um fermento e um bem jucundo…
Ó Mestre, que pela Arte nos enlevas,
Cria em nós uma áurea natural,
Que gere para sempre um novo mundo.
………….
E o ancestral saber de pacotilha
Que não volte p’ ra nós a ser fatal
Antes, porém, gloriosa maravilha!
Frassino Machado
In RODA VIVA