A FELICIDADE É UM TREM BÃO!
(Homenagem a Pedro Juarez e à Leste Brasileiro!)
Siga o link abaixo e ouça "Trenzinho Caipira" de Heitor Villa Lobos:
www.antoniofernandopeltier.prosaeverso.net
(Homenagem a Pedro Juarez e à Leste Brasileiro!)
Siga o link abaixo e ouça "Trenzinho Caipira" de Heitor Villa Lobos:
www.antoniofernandopeltier.prosaeverso.net
Parti algumas vezes
de Serrinha até Catu,
Alagoinhas ou Barrocas...
Um pardieiro de folia...
Viagem gostosa,
o quanto tanto que eu sorria!...
Inda mais indo de São Roque a Amargosa...
Essa viagem, sim, deliciosa!...
Capaz até de curar um "toc"...
Com direito a garapa quente,
por não ter onde esfriar
e um monte de porcaria...
De beiju torradinho na manteiga
ao rolete de cana à pipocada pipoca...
Mas isso é lá procaria?
(Se for, vou preferir um chiqueiro!)
Os comestíveis a cada estação...
Muito calor e desconforto,
sem perder a emoção
dessa viagem abençoada...
Em cada estação, um porto!
Mas, a perspectiva de chegar
num paraíso chamado Amargosa,
com seus jardins, seus bosques,
e suas árvores sem tosa...
Seu secular gigantesco Jequitibá...
E se cortava a fita inaugural
de nossos sorrisos múltiplos...
Como se fosse uma parada militar
de um 2 de julho ou dum 7 de setembro,
que nem "boca de bode" de tão justo!
Que na memória se estendia até dezembro...
E ainda hoje, se fechar os olhos,
e, se a mente se empenha
a me transportar,
ainda ouço o barulho do trem movido à lenha:
"Café com pão, manteiga, não!...
Café com pão, manteiga, não!...
Café com pão, manteiga, não!...
Piuiuiuiúúúúúúúú..." (DP)
"O trem danou-se naquelas brenhas
soltando fogo, comendo lenha...
Comendo lenha, soltando brasa,
tanto queima quanto atrasa!"
(Luiz Gonzaga)
E seguia trilho a dentro:
ou a fora com descarrilamento...
Mas, enquanto sobre dormentes...
E a deslizar nos trilhos...
Tudo era tão quente,
e a onomatopeia musicava os meus ouvidos
naquela célere marcha...
"Café com pão, manteiga não!...
Café com pão, manteiga não!...
Café com pão, manteiga não!..."
"Piuiuiuiúúúúúúúú..." (DP)
"O trem danou-se naquela brenhas,
soltando brasa, comendo lenha,
comendo lenha e soltando brasa...
Tanto queima quanto atrasa!..."
(Luiz Gonzaga)
Hoje só resta a estação acéfala...
A mesma estação de Serrinha,como prova
do que construíram na destruição...
Saudade e dor de saudade,
tudo o que ficou em cada mente
e evidentemente, em cada coração!...
de Serrinha até Catu,
Alagoinhas ou Barrocas...
Um pardieiro de folia...
Viagem gostosa,
o quanto tanto que eu sorria!...
Inda mais indo de São Roque a Amargosa...
Essa viagem, sim, deliciosa!...
Capaz até de curar um "toc"...
Com direito a garapa quente,
por não ter onde esfriar
e um monte de porcaria...
De beiju torradinho na manteiga
ao rolete de cana à pipocada pipoca...
Mas isso é lá procaria?
(Se for, vou preferir um chiqueiro!)
Os comestíveis a cada estação...
Muito calor e desconforto,
sem perder a emoção
dessa viagem abençoada...
Em cada estação, um porto!
Mas, a perspectiva de chegar
num paraíso chamado Amargosa,
com seus jardins, seus bosques,
e suas árvores sem tosa...
Seu secular gigantesco Jequitibá...
E se cortava a fita inaugural
de nossos sorrisos múltiplos...
Como se fosse uma parada militar
de um 2 de julho ou dum 7 de setembro,
que nem "boca de bode" de tão justo!
Que na memória se estendia até dezembro...
E ainda hoje, se fechar os olhos,
e, se a mente se empenha
a me transportar,
ainda ouço o barulho do trem movido à lenha:
"Café com pão, manteiga, não!...
Café com pão, manteiga, não!...
Café com pão, manteiga, não!...
Piuiuiuiúúúúúúúú..." (DP)
"O trem danou-se naquelas brenhas
soltando fogo, comendo lenha...
Comendo lenha, soltando brasa,
tanto queima quanto atrasa!"
(Luiz Gonzaga)
E seguia trilho a dentro:
ou a fora com descarrilamento...
Mas, enquanto sobre dormentes...
E a deslizar nos trilhos...
Tudo era tão quente,
e a onomatopeia musicava os meus ouvidos
naquela célere marcha...
"Café com pão, manteiga não!...
Café com pão, manteiga não!...
Café com pão, manteiga não!..."
"Piuiuiuiúúúúúúúú..." (DP)
"O trem danou-se naquela brenhas,
soltando brasa, comendo lenha,
comendo lenha e soltando brasa...
Tanto queima quanto atrasa!..."
(Luiz Gonzaga)
Hoje só resta a estação acéfala...
A mesma estação de Serrinha,como prova
do que construíram na destruição...
Saudade e dor de saudade,
tudo o que ficou em cada mente
e evidentemente, em cada coração!...