SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 46 - Naiany Samily
Eu disse aqui ao meu fascínio que cruzaria mares por um beijo teu
Quando irrompeu tal ímpeto nem me dei conta do que me vitimou
Uma sonata me tocou e disse que o alvo dessa música era eu
Um bem aventurado Orfeu, fisgado pela serenata que lhe inundou!
Em tua pele eu vi o brilho do luar que Deus só deu ao meu Nordeste
Que batiza esse poeta cabra da peste e o torna um porta voz dos colibris
A ternura dos ardis de teu olhar, te peço que me empreste
Já que os desejos que me deste agora em mim são mares bravos e febris!
E eu presto reverência ao vento compassivo e generoso que te trouxe
Que se não fosse, doutra forma tal delírio não viria
A inspiração não me invadiria ou mesmo esse inundar tão doce
E o que entre nós falou-se, somente em meu sonhar talvez se falaria!
Mas em verdade eu vi Naiany e desde então o sol tornou-se até menor
Meu passo não caminha só e o teu lembrar é sua companhia
Agora a minha poesia gravita com esplendor em demasia ao seu redor
Ela chegou e a inspiração ficou maior, tal como a minha alegria!
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Pela maravilhosa surpresa do destino e por seu fascínio decorrente!