JORGE, AMADO JORGE.

O país do carnaval vive um clima de romance que está no ar

Sinto o doce cheiro do Cacau e o laborioso Suor do povo

Fui ver o Jubiabá, e caí no Mar morto, naveguei com os Capitães da areia,

Caminhei por A estrada do mar e viajei no ABC de Castro Alves, O cavaleiro da esperança

Feito um dom Quixote nas Terras do Sem-Fim lá em São Jorge dos Ilhéus na Bahia de Todos os Santos

Na Seara vermelha vejo O amor do soldado que deseja O mundo da paz

nOs subterrâneos da liberdade onde vive Gabriela, cravo e canela

Que não faz ideia dA morte e a morte de Quincas Berro d'Água,

Que não fala mais dOs velhos marinheiros ou o capitão de longo curso, a Navegação de cabotagem

e sobre A descoberta da América pelos turcos,

que procuraram Os pastores da noite

Que enfrentavam O Compadre de Ogum, que vivia com a Dona Flor e Seus Dois Maridos,

Lá na Tenda dos milagres, acontece O milagre dos pássaros...

Eu vejo Teresa Batista cansada de guerra,

Admirar O gato Malhado e a andorinha Sinhá,

juntamente com Tieta do Agreste.

Em seus sonhos passavam homens de Farda, fardão, camisola de dormir,

Que falavam Do recente milagre dos pássaros,

dO menino grapiúna, dA bola e o goleiro,

Mas que um dia caíram na Tocaia grande pois foram acusados

dO sumiço da santa...

Então chegou a Hora da Guerra....

ITAIR
Enviado por ITAIR em 01/09/2012
Código do texto: T3860111
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