MEU VELHO



Com carinho e com afeto
A passagem na vida é um risco.
Dizem que, quem não arrisca não petisca.
Anos vividos em várias etapas.

Cada uma tem momentos especiais
Que valem a pena para lembrar depois.
São inesquecíveis as horas gastas
Com amor e muito prazer.

Crianças, adolescentes, adulto jovem,
Com amores sensacionais.
Chega o amadurecimento e percebe-se
O carinho reconhecido pelos feitos dos anos

É nessa hora que todos os chamam de idosos.
Cabelos desbotados, ativos, alguns atletas.
Mãos mostram sinais dos ocorridos.
Mechas cor de neve embelezam a criatura.

Conseguem amar e serem amados
Sem a preocupação de sofrer, só fazer feliz.
Acarinham e são acarinhados com ternura
Na fase madura do envelhecer sem nostalgia.

Pensando assim, o ideal seria meu velho
Para satisfazer a vontade do ser amado.
Já que a sabedoria torna-se constante,
Surgem os primeiros sinais de algodão doce na cabeça.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 30/08/2012
Reeditado em 01/09/2012
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