Manoel, meu irmão!
Mesmo que este longe estar permaneça
Assim como se fosse uma forma de castigo
Não permitirei que a minha alma esqueça
O que de bom eu aprendi contigo!
Em corpo não estou presente em cada dia
Lamento em parte, que seja assim...
Porém, da saudade faço uma romaria
Entrando no peito de quem espera por mim!
Rogo numa prece verdadeira
E ergo aos céus um pensamento...
Ilumine Deus a tua vida inteira
Repare Ele em ti a todo o momento
Assim é a minha maneira de ser presente!
Valiosa será sempre esta corrente
Alicerçada num enorme bem-querer
Letra a letra se escreve que és Valente
E assim sendo, os outros é que devem tremer!
Nada digo que não sintas por inteiro
Tens ideia feita sem letras de tinteiro
Es luz de um farol que guia o timoneiro!
Nota final ; Manoel Pereira Valente é meu irmão, e tal como no acróstico que dediquei à minha mãe, tenho também de acrescentar que estas linhas não o definem com justiça, nem definem também o que sinto pela sua pessoa e pela sua vida. Te amo Mano.